Juíza paraibana participa de Encontro Nacional promovido pelo CNJ no Espírito Santo
Além de representar a presidente da Corte paraibana no evento, a juíza Antonieta Maroja apresentou um vídeo sobre o Projeto Integrado de Aprendizagem, voltado para jovens oriundos do trabalho infantil e em cumprimento de medida socioeducativa, desenvolvido na Capital paraibana. O trabalho é executado por instituições que integram o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FEPETI), do qual o TJPB faz parte, por meio da Coordenadoria de Infância e Juventude.
Para a magistrada, o Encontro foi rico. “Promoveu trocas, não só entre juízes, mas também com técnicos que atuam na área, como psicólogos e educadores. Trouxe subsídios, novos conhecimentos, para a aplicação do Direito na Infância e Juventude”, afirmou.
“Outra boa consequência do Encontro foi a palestra de representantes do Senai, que abriram as portas da instituição para a Justiça e para projetos integrados”, ressaltou a juíza.
A programação do evento contou ainda com palestras sobre Justiça Restaurativa no âmbito da Infância e Juventude; Apresentação do Plano Nacional Socioeducativo; A profissionalização do adolescente institucionalizado e o Sistema Socioeducativo; Drogadição; Aplicação da medida de liberdade assistida; entre outras.
Medidas socioeducativas - São medidas aplicáveis a adolescentes autores de atos infracionais e estão previstas no art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Apesar de configurarem resposta à prática de um delito, apresentam um caráter predominantemente educativo e não punitivo. Essas medidas podem ser cumpridas em meio aberto (advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida) ou em meio privativo de liberdade (semiliberdade e internação).
Por Gabriela Parente




