Funcionamento do Acesso Seguro é avaliado e dirigentes propõem medidas para aprimorar o sistema ‘Visit’
A avaliação foi feita e discutida com o diretor de Informática do TJPB, Giuseppe Guido, que se responsabilizará em aperfeiçoar o sistema. Dentre os temas tratados, foi discutida a questão da obrigatoriedade do uso dos crachás pelos servidores. “Vamos encaminhar expediente à Presidência solicitando a interferência neste sentido, para um maior rigor na exigência no uso dos crachás”, disse a magistrada, ao lembrar que todos, visitantes e servidores, só devem adentrar nos recintos da sede do Tribunal e dos Fóruns com identificação.
Com relação ao software Visit, foram propostos estudos para o uso de novas tecnologias, a exemplo da inserção da biometria para cadastro dos usuários, bem como a confecção de uma minuta de convênio para a cessão de equipamentos de biometria sem ônus para o TJPB e a elaboração de relatórios que analisam o usuário e o seu fluxo dentro da unidade judiciária.
“Precisamos de alterações para a obtenção de informações que nos possibilitem fazer um perfil do usuário. Quantos jurisdicionados e prestadores de serviço frequentam a sede do TJPB e o Anexo Administrativo. Também estamos classificando os setores mais visitados para um melhor planejamento da segurança na unidade judiciária”, observou Jardel Rufino.
Ele disse que será feito um levantamento de crachás extraviados e históricos de últimas visitas com indicação de horários de entrada e saída. Nesta nova etapa, serão inclusos no sistema a Biblioteca, a lanchonete e a Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (Aemp), e haverá o aperfeiçoando do sistema quanto aos prestadores de serviços.
Foi abordada a necessidade de inclusão nos mandados judiciais da advertência prevista no art. 4º da Resolução 11/2017, que disciplina o Acesso Seguro. Este preceitua que é vedado o ingresso de pessoas portando instrumentos ofensivos nos espaços administrados pelo Poder Judiciário Estadual.
Por Eloise Elane




