Magistrados e magistradas de todo o Estado conheceram, esta semana, os projetos desenvolvidos pela Corregedoria Geral de Justiça do TJPB voltados ao aprimoramento do trabalho dos juízes e do serviço entregue aos jurisdicionados. O funcionamento do Banco de Boas Práticas, a Semana de Baixa Programada de Processos (Sesbapp Jud), o Jurimetria Cor e o Juízo Cidadão foram discutidos e explicados aos juízes durante reunião, em que também foram demonstradas as mudanças implementadas no site da CGJ (https://corregedoria.tjpb.jus.br/) e o sistema de Business Inteligence (BI) do Extrajudicial.

Ao abrir a reunião, o corregedor-geral de Justiça, desembargador Frederico Coutinho, pediu a colaboração de todos no tocante à apresentação de ideias em prol de melhorias para a Justiça estadual. “Estamos fazendo uma gestão mais orientativa, que busca ouvir. Tudo isso é novo e, com a prática, as dúvidas começarão a surgir. Fiquem à

vontade para apresentar sugestões e críticas. Vamos sempre buscar aperfeiçoar”, afirmou.

Em seguida, o juiz corregedor Fábio Araújo explicou cada projeto e como eles auxiliarão o alcance da Metas do CNJ. A Semana de Baixa Programada, por exemplo, consiste em realizar, duas vezes ao ano, um esforço voltado ao arquivamento de feitos. Por sua vez, o Jurimetria Cor vai permitir às unidades a identificação dos processos que estão próximos desta fase. 

O Juízo Cidadão visa incentivar uma gestão mais eficiente, por meio da premiação e do reconhecimento dos bons resultados obtidos por magistrados e servidores. Já o Banco de Boas Práticas reunirá, em espaço próprio no site da CGJ, ações e projetos de interesse de toda magistratura paraibana, como forma de estimular experiências inovadoras e documentar o que vem sendo feito.

 “Todos os projetos objetivam estimular a agilidade e a produtividade, de acordo com a linha respectiva de macrodesafios do CNJ”, complementou o juiz corregedor Fábio Araújo.

No mês passado, as propostas foram apresentadas ao presidente do TJPB, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, e equipe de juízes auxiliares. Ao conhecer as ferramentas, o presidente opinou: “Trata-se de uma colaboração valiosa, com a visão focada em melhorar a atividade-fim do Judiciário, que é dinamizar o julgamento de processos. Representa a soma de esforços, dentro da competência de cada um, para construirmos um Judiciário cada vez melhor”. 

Mudanças no site

Para alocar todas as inciativas e projetos, houve uma reformulação do site da Corregedoria, cujo novo layout foi apresentado pelo gerente de Tecnologia da Informação, Alberto Risucci. 

“Desenvolvemos uma página mais limpa, com mudanças na área das notícias, informações mais atualizadas, acesso à intranet e webmail, divulgação da conta do Instagram da CGJ, menu com mais espaço livre para os conteúdos que serão acrescentados. Disponibilizamos os principais banners de forma a facilitar o acesso e a visão do usuário”, resumiu Alberto. O gerente lembrou que a atualização da ferramenta propicia, também, mais segurança contra ataques. 

Outra ferramenta acrescentada ao portal foi o BI do Extrajudicial, construído com base nos formulários da correição anual e apresentado pela servidora Larrissa Dantas. O sistema dá acesso aos magistrados a painéis analíticos com informações das serventias de todo o Estado, de acordo com grupos de questões específicas. 

Para o juiz corregedor Ely Jorge Trindade, responsável pela Pasta do Extrajudicial da Corregedoria, a ferramenta congrega dados relevantes, fruto de uma correição completa e complexa, com muitas diligências. “O BI é feito com informações que possibilitam planejamentos e tomadas de decisões. Com isso, as informações não ficam paradas numa estante, mas se encontram disponíveis, oferecendo uma dinâmica para o nosso dia a dia”, avaliou. 

Por Gabriela Parente