Resultado parcial do mutirão no Fórum de Mangabeira aponta redução de 50% dos processos paralisados
O esforço concentrado foi iniciado no dia 13 de maio, quando o Fórum possuía 13.194 processos paralisados. Já no dia 31 de julho havia 6.660, ou seja, metade das ações foram movimentadas.
Envolvendo as seis varas mistas, o mutirão tinha o objetivo de dar celeridade aos processos que tramitam naquele Fórum, atualmente com maior demanda no Estado. Para o diretor do Fórum de Mangabeira, juiz Manoel Abrantes, o bom desempenho só foi possível por causa do envolvimento dos servidores, tanto do Cartório Unificado como os cedidos, e os magistrados das seis unidades. “Com a atuação deles, foi possível realizar o mutirão sem atropelos na prestação jurisdicional e incrementando o ritmo dos trabalhos que vinham se desenvolvendo”, revelou o magistrado.
Manoel Abrantes informou que por ocasião do início do esforço concentrado, em maio passado, tramitavam nas seis Varas Regionais 17.980 ações. Durante 11 semanas de trabalho, foram baixados 2.307 processos, mas, como foram distribuídos no mesmo período 1.893 feitos, restou, por ora, 17.566 em tramitação.
A expectativa é que o mutirão tenha alcançado a meta de reduzir para 10% o total de processos paralisados. “É muito difícil zerar o número de processos paralisados, tendo em vista que a demanda de feitos é muito grande para um número pequeno de servidores”, ressaltou o diretor do Fórum.
A presidente Fátima Bezerra Cavalcanti disponibilizou mais serventuários – analistas e técnicos judiciários – como forma de garantir, nessa segunda etapa, uma maior celeridade à movimentação processual. Para o juiz Manoel Abrantes, a iniciativa foi essencial, inclusive, para a implementação do sistema de identificação dos processos por tarjas coloridas, iniciativa da Corregedoria Geral de Justiça.
Gecom – Gabriella Guedes




