Corregedoria abre trabalhos correicionais na Comarca de Santa Rita
Foram deflagradas na manhã desta segunda-feira (1º) as atividades da Correição Geral Ordinária que serão realizadas na Comarca de Santa Rita até o dia 12 de abril do corrente ano. A audiência pública de abertura dos trabalhos ocorreu no Fórum Juiz João Navarro Filho e teve a participação de representantes locais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, delegatários, advogados, servidores e jurisdicionados interessados.
O trabalho inclui análise técnica de processos eletrônicos e físicos, livros, estrutura física e tecnológica, bem como orientações sobre procedimentos e uso de sistemas que possam garantir o fluxo correto e eficiente das cinco Varas Mistas e do Juizado Especial da unidade judiciária. No foro Extrajudicial, também será observado o funcionamento das oito serventias existentes na Comarca, que é integrada, também, pelo município de Cruz do Espírito Santo.
A audiência foi aberta pelo corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão, que ressaltou o caráter de diálogo da correição. “Queremos vivenciar nestes 10 dias o que acontece na comarca, saber dos problemas existentes para encontrarmos, juntos, as soluções. Será um trabalho de muito diálogo, troca e apoio, com a finalidade de prestarmos uma boa jurisdição”, disse.
O coordenador dos trabalhos, juiz corregedor Carlos Neves, explicou que durante o período será analisado o funcionamento de todos os serviços e setores. “Além do previsto na correição, tanto na área judicial quanto na extrajudicial, temos, ainda, o intuito de fortalecer os laços institucionais, por meio de visitas aos órgãos e instituições que atuam articulados com o Poder Judiciário”, acrescentou.
O magistrado também reforçou o lema da CGJ de buscar aproximação e efetividade. “Queremos um Judiciário próximo da sociedade e bons resultados”, finalizou.
A juíza diretora do Fórum de Santa Rita, Anna Carla Falcão, afirmou que a presença da CGJ na unidade é vista sem temor. “A Corregedoria significa o compartilhamento de boas experiências e a vontade do Tribunal em ver o nosso trabalho. E isso é um presente, pois poderemos ser visto em tudo o que lutamos e fazemos, com a oportunidade de sermos ouvidos em nossos anseios por uma equipe qualificada”, apontou.
Também fizeram uso da palavra os juízes corregedores Antônio Carneiro e Aparecida Gadelha, que complementaram as informações sobre os procedimentos previstos ao longo das semanas.
A mesa foi integrada ainda pelo corregedor-geral da Defensoria Pública, Coriolano Dias de Sá Filho, pelas juízas Ana Flávia de Carvalho, Lilian Cananea, Maria dos Remédios Pedrosa e Israela Pontes e pelo juiz Gutemberg Cardoso Pereira, que atuam na Comarca.
Por Gabriela Parente