Reunião discute implantação de projeto embrionário para a política de segurança do TJPB
O presidente da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, se reuniu na tarde desta segunda -feira(08), com a Gerente Executiva de Auditoria da Controladoria Geral do Estado, Rossana Guerra de Sousa, e com o coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado da Paraíba, Octávio Paulo Neto. O objetivo do encontro foi discutir uma proposta de cooperação entre as instituições para a implementação, no TJPB, de duas importantes ferramentas: a segurança de riscos e controle operacionais.
A Gerente Rossana Guerra explicou, durante a reunião, os novos métodos que visa otimizar a gestão da segurança interna do Tribunal de Justiça, que foram: a Matriz de Risco e a Matriz de Controle. Ela explicou que as ferramentas preveem melhorias na segurança no âmbito do Poder Judiciário paraibano e deverão funcionar de forma integradas, no gerenciamento de riscos e controles da segurança.
O desembargador Oswaldo Trigueiro, que preside a Comissão de Segurança do TJ, enfatizou que o projeto é embrionário e dará suporte aos projetos estratégicos na área de Segurança e que os mesmos têm a ver com tomadas de decisões. “A questão é sobre o que seria mais interessante investir sob o ponto de vista do risco e dos níveis de investimentos, que venham a diminuir custos operacionais, propiciando resultados mais eficazes, contudo, com a medida exata na área de segurança”, ressaltou o desembargador.
“Nós sabemos que a segurança é uma ciência e que, portanto, precisamos estudar, analisar e, também, verificar os apontamentos dos dados. Segundo explicou, existem elementos que são sensação de insegurança, que potencializam a insegurança e que trazem investimentos desmedidos . Para que possamos mensurar o que possa fazer é que estamos analisando essa proposta de cooperação entre as instituições para que possamos implementar a matriz de risco, para que essa análise periódica possa ser feita para entendermos qual será o tipo de investimento nessa política de segurança do tribunal”, concluiu.
O presidente da Comissão de Segurança do TJ considera necessário o entendimento do que sejam as matrizes, que ele chamou de “cultura interna”, para que ela seja importada pelo tribunal, tão necessária aos magistrados e servidores, para que possam entender em que nível de vulnerabilidade de risco eles trabalham e como isso pode ser tratado de forma científica e não amadora”, concluiu.
O magistrado informou que a primeira reunião com a participação da técnica Rossana Guedes, visou esclarecer e auxiliar sobre a implantação do sistema. “É uma política a médio prazo para entender o funcionamento de toda essa a lógica de implementação, para que possa funcionar e, de fato, poder dar auxílio ao gestor na tomada de decisão da política de segurança do tribunal”, finalizou
Por Clélia Toscano