Com palestras baseadas no tema ‘Respeito sempre, assédio nunca’, magistrados (as), servidores (as) e colaboradores (as) da Comarca de Patos participaram do segundo dia de programação da Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação do Tribunal de Justiça da Paraíba. As ações, destinadas ao público interno do poder judiciário, foram realizadas na manhã desta terça-feira (7), no auditório do Fórum da unidade judiciária.

Os trabalhos são organizados e executados pelos integrantes das Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação (Compead) do TJPB, com o objetivo de promover o trabalho digno, saudável, seguro e sustentável no Poder Judiciário do Estado da Paraíba. Também participa a equipe da Gerência de Qualidade de Vida do Tribunal, composta por profissionais da medicina, assistência social, psicologia e enfermagem.

A juíza diretora do Fórum ‘Miguel Sátyro’ da Comarca de Patos, Joscileide Lira, destacou como de suma importância a iniciativa do Tribunal de Justiça em promover a Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação. “As ações são direcionadas à prevenção e redução dos danos ocasionados pelo assédio e a discriminação. A programação foi voltada à sensibilização, bem como à informação sobre assédio e todas as formas de discriminação”, enfatizou a magistrada.

Para a palestrante, a juíza Isabella Joseanne, falar sobre assédio moral foi uma missão especial, que lhe  permitiu avançar na temática. “Devemos compreender que todos somos corresponsáveis na construção de um ambiente de trabalho digno, adequado e propício ao diálogo, para assim exercer com eficiência e compromisso os objetivos de entregar uma Justiça mais qualitativa”, ressaltou.

A Semana de Combate ao Assédio e à Discriminação foi instituída pela  Resolução do Conselho Nacional de Justiça nº 450 de 12/04/2022, a fim de ser incorporada nas agendas dos Tribunais, sendo referenciada como a “Semana de Maio”.

O Ato da Presidência nº 54/2021, surgiu, ainda, para estimular e fortalecer o desenvolvimento de ações de gestão e governança pautadas no respeito à dignidade da pessoa humana, à diversidade, à igualdade de tratamento, à saúde integral, à gestão participativa, ao resguardo da ética profissional, através de uma ótica humanizadora, com foco no combate ao assédio e discriminação e com ações de prevenção de conflitos, bem como para atender à Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da Discriminação, no âmbito do Poder Judiciário, consoante Resolução nº 351/2020, do CNJ.

Por Lila Santos