TJPB apoia projeto do livro 'O Magistrado e a Arte' da Universidade Federal da Paraíba
Os magistrados paraibanos são os protagonistas da obra
O Magistrado e a Arte - Perfis jornalísticos. Esse é o título do livro que está sendo construído pelo Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O projeto foi apresentado ao presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, na tarde desta quinta-feira (05), pela professora e vice-coordenadora do Mestrado Profissional de Jornalismo da UFPB, Sandra Moura.
Segundo Sandra Moura, o objetivo do livro é traçar perfis de magistrados que também exercem a arte musical, erudita ou popular, seja por formação ou não. “Compreender a sensibilidade dos magistrado na sua relação com a arte é o propósito desse livro de perfis jornalísticos, num projeto que envolve professores doutores e estudantes na área de Jornalismo, da Universidade Federal da Paraíba”, ressaltou.
Entre os perfis escolhidos estão os magistrados que fazem parte do Poder Judiciário estadual: Hermance Gomes Pereira, Gustavo Leite Urquiza, Marcos William de Oliveira, Edailton Medeiros Silva, Maria dos Remédios Pordeus Pedrosa Veloso de França, Túlia Gomes de Souza Neves, Vladimir José Nobre de Carvalho, Ailton Nunes Melo e João Jorge de Medeiros Tejo.
“O projeto é uma excelente proposta, pois vai mostrar o lado humano do magistrado através da música”, falou o juiz Hermance Gomes.
A professora Sandra Moura disse que numa sociedade onde, sistematicamente, houve um distanciamento entre o conhecimento jurídico, a produção artístico-cultural e a sociedade, a reconstrução destes perfis de magistrados músicos se apresenta como um dos recursos para aproximá-los de uma parte da sociedade, que tem na arte uma forma de interação com o mundo.
“Pela arte, pretendemos revelar a sensibilidade, os valores estéticos, a harmonia, as emoções, representadas, por meio da música, por esses magistrados. O registro de um estado da alma bem diferente daquele incorporado pelos ministros e juízes quando estão no seu poder de atribuir penas e de determinar crimes”, enfatizou.




