Audiências da Operação Squadre são suspensas e serão retomadas no dia 2 de julho
De acordo com a assessoria da 7ª Vara, houve impossibilidade de se realizar o interrogatório por videoconferência, devido a ausência de advogado ou defensor público. Os réus que estão em Catandúvas foram denunciados pelos crimes de comércio ilegal de armas e munições, constituição de milícia privada em concurso material de crimes previstos no art. 69 do Código Penal.
Até o momento, foi concluída a oitiva das testemunhas relativas ao grupo 2 (priorizado pela Justiça por conter réus presos) e iniciada a fase dos interrogatórios. Ontem (11) foram ouvidos quatro réus: os policiais militares Erivaldo Batista e Olinaldo Vitorino Marques e os policiais civis Vitor Prado Freire e José Rodrigues da Silva Júnior.
Na segunda feira (10), foram interrogados os réus Francisco Batista, Lúcio Alexsandro Ventura e Thyemom Henrique. O réu Ademar Dias foi interrogado na última quinta-feira (6), quando foi inciada a audiência de Instrução e Julgamento do Grupo1.
A pedido do Ministério Público e por se tratar de um processo bastante complexo a denúncia apresentada foi dividida em três grupos.
A operação
No dia 9 de novembro de 2012, cerca de 400 policiais federais cumpriram 75 mandados expedidos pela Justiça, sendo 35 de prisão preventiva, dez de prisão temporária, 11 de condução coercitiva de pessoas e 19 de busca e apreensão de documentos.
A operação 'Squadre' aconteceu simultaneamente nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Alhandra, Mari e Cajazeiras, na Paraíba, e ainda, em Recife e Petrolina, no estado de Pernambuco.
Foram detidos, à época, 20 policiais militares e civis, entre eles um major da Polícia Militar e dois delegados da Polícia Civil. No total, a Operação Squadre prendeu 40 pessoas.
Gecom - Gabriela Parente




