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Publicado em: 12/11/2009 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Justiça abre, cada vez mais, espaço para eventos culturais e Patos promove exposição

Nem só de processos são constituídos os ambientes das unidades do Poder Judiciário estadual. Cada vez mais, a Justiça abre espaço para eventos culturais, envolvendo a população, de maneira a integrá-la ao convívio judicial. É um estímulo à cidadania. Na comarca da Capital, por exemplo, já ocorrem o Quinta das Artes, com música e poesia no Fórum Criminal. Agora, mais um espaço se consolida: o Fórum Miguel Sátyro, em Patos.

Desde julho deste ano, o Fórum da comarca de Patos passou a abrigar exposições de artistas plásticos, uma forma de recepcionar, com descontração, as pessoas que procuram a Justiça para resolver seus conflitos. “A primeira mostra foi do artista patoense Washington Queiroz e, nesta segunda edição, estamos exibindo os trabalhos do também patoense Murilo Santos”, afirma o juiz Ramonilson Alves Gomes, diretor do Fórum e idealizador do projeto Arte é Justiça.

Murilo Santos apresenta a exposição “Esse Vivente És Tu”. São 20 trabalhos, grande parte pinturas em óleo sobre tela e três esculturas em cimento armado. O título da exposição é uma referência à relação entre o observador e a pintura dentro das artes.

O juiz Ramonilson justifica que “o ambiente forense ainda ostenta uma fama de áspero e pouco agradável perante a população, que, de regra, só o procura para solucionar sérios problemas que a angustia ou quando é intimada”. Assim, explica ele, a realização de eventos culturais proporciona a visita das pessoas aos fórum, também, “em momento confortável”.

“As duas exposições, pelo que percebemos, trazem ternura, beleza, reflexão e conforto aos que circulam no ambiente forense: jurisdicionados, servidores e demais operadores do Direito”, observa Ramonilson Alves. Foi nesse pensamento que o juiz-diretor procedeu a uma série de mudanças nos ambientes do Fórum Miguel Sátyro.

Cadeiras de espera e televisão, inserção de plantas e palestras motivacionais para os servidores, sempre no sentido de garantir a qualidade do atendimento. Vez por outra, são oferecidos cafés matinais. O juiz disse, ainda, que são proporcionados ao público peças teatrais, shows musicais, recitais e até espaço para o lançamento de livros e cordéis, inclusive utilizando-se o auditório do Tribunal de Júri.

Por Gilberto Lopes

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