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Publicado em: 23/04/2013 - 22h28 Atualizado em: 24/04/2013 - 12h31

Acusados de envolvimento no crime de Dalmi Coelho são ouvidos em Santa Rita

Três das quatro pessoas envolvidas no assassinato do modelo Dalmi Coelho Barbosa Filho foram ouvidas na tarde desta quarta-feira pela juíza da 1ª Vara Mista da comarca de Santa Rita, Lilian Cananéa. O crime, ocorrido no dia 22 de dezembro de 2012, teve repercussão na região metropolitana de João Pessoa por se caracterizar como torpe e fútil, que impossibilitaram a defesa da vítima e mediante pagamento.

Na última sexta-feira (18), a magistrada ouviu em audiência Ana Paula Teodósio de Carvalho, acusada de ser a mandante do crime.

O primeiro a ser ouvido foi  Mateus Alves da Silva. Ele disse, na ocasião, ter sido ameaçado por Ana Paula para assumir a autoria do delito e que ambos frequentavam a mesma igreja evangélica.

Mateus, que confessou ser usuário de droga, revelou  que Ana Paula não era inimiga da vítima e que ele, na hora do crime, se encontrava em casa. Por isso,  acusação lhe atribuída é falsa. Consta na denuncia que Mateus aceitou participar do crime pela recompensa de R$ 400 mil.

Já o auxiliar de serviços gerais Júlio César Xavier do Nascimento, de 20 anos, disse que não tinha nenhuma rixa com a vítima, antes do fato. Ele negou o seu envolvimento no crime, afirmou nunca ter usado arma e que chegou a ser ameaçado por Ana Paula, tendo telefonado para a mesma uma só vez.

O último a ser ouvido foi André Pedro da Silva, casado, 33 anos, acusado de fornecer a arma à suposta acusada de mandar matar Dalmi Coelho, Ana Paula.  O acusado disse que usava a arma para sua defesa pessoal e que adquiriu a mesma quando começou a trabalhar em uma lanchonete. Trata-se de um revólver calibre 38, que foi apreendido com três projéteis deflagrados.

André Pedro relatou ainda ter adquirido a arma de um vigilante, ao preço de R$ 1 mil, há dois anos. Ele acrescentou que emprestou a arma a Paula por confiar nela, já tinha trabalhado na área de segurança. Por fim, André confirmou que conheceu a acusada de mandante do crime quatro meses antes do homicídio. Adiantou que nunca foi preso nem tão pouco processado por envolvimento em crimes.

As audiências aconteceram na Sala de Sessões do Tribunal do Juri “juiz José Rodrigues de Ataíde”, e contou com a participação de representantes do Ministério Público Estadual, além dos advogados dos acusados.

Gecom – Clélia Toscano

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