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Publicado em: 24/03/2011 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Acusados negam participação no crime e sentença poderá sair ainda hoje (24)

O julgamento dos acusados pelo assassinato do estudante Adriano Tozzi só deve ser concluído no final da noite desta quinta-feira (24). A informação é do Cartório da 1ª Vara Mista da comarca de Cabedelo. O juiz Salvador de Oliveira Vasconcelos, titular da Unidade Judiciária, deu início aos trabalhos às 8h30, com os interrogatórios dos réus Hedilberto Ribeiro Leite e Samuel Figueiredo Ferreira Lima.

Os acusados negaram a participação no crime. Contudo, a tese da Promotoria de Justiça, que tem a frente o promotor Marinho Mendes, é de que Hedilberto e Samuel têm culpa direta no disparo que ocasionou a morte de Adriano Tozzi e vai pedir a condenação de ambos. Já os advogados de defesa alegam que seus clientes são inocentes e vão requerer suas absolvições.

Conforme o advogado de Hedilbeto, Genival Veloso, o réu não participou da briga que envolveu a vítima e nem estaria armado no dia do crime. Durante seu interrogatório, Samuel afirmou que nem chegou a brigar com Tozzi.

Na tarde desta terça-feira a Promotoria terá duas horas e meia para defender sua tese e tentar levar Hedilberto e Samuel para o presídio. Por sua vez, os advogados, juntos, terão o mesmo tempo. Ainda pode acontecer réplica e tréplica. Só depois de ouvir os jurados, o juiz terá condições de prolatar sua sentença.

No dia 9 de dezembro do ano passado, o magistrado havia adiado a sessão de julgamento, a pedido do advogado de Hedilberto Ribeiro, que não pode comparecer por ter se submetido, à época, a uma cirurgia. Já o advogado de Samuel Figueiredo renunciou minutos antes.

Os réus foram condenados, em 2004, pelo Júri popular, mas a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba entendeu que os quesitos formulados para o Conselho de Sentença induziam os jurados a erro. Por este motivo, anulou o julgamento e determinou que fosse realizado um novo Júri.

O Caso - O estudante Adriano Tozzi foi assassinado no dia 11 de novembro de 2000, o Bar Portal da Cores, na praia de Intermares, no município de Cabedelo, durante uma briga. Na ocasião, houve um disparo que atingiu Adriano e ocasionou a sua morte. Os acusados aguardaram o julgamento em liberdade.

Da Gecom – Fernando Patriota

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