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Publicado em: 18/11/2010 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Advogados de Luiz Paes Neto pedem suspeição de promotor, mas audiência está confirmada para esta 6ª

A audiência de Instrução e Julgamento do “Caso Aryane” está confirmada para às 9h desta sexta-feira (19), no 1º Tribunal do Júri da Capital. Os advogados do acusado Luiz Paes de Araújo Neto ingressaram com um pedido de suspeição de um promotores, Edjacir Luna. Caso a juíza substituta Ana Flávia Vasconcelos defira o requerimento, a audiência pode acontecer em uma nova data. Paes Neto é acusado de matar Aryane Thays Carneiro de Azevedo, 22 anos, em abril deste ano.

Segundo informações do Cartório do 1º Tribunal do Júri, todas as partes envolvidas foram devidamente intimadas, a exemplo do próprio réu, quatro peritos e quatro testemunhas de defesa. A juíza substituta também pode designar um outro promotor de justiça para trabalhar no caso.

Fica caracterizada a suspeição em uma determinada situação, mencionada em lei, que impede juízes, promotores, advogados, ou qualquer outro auxiliar da Justiça, de funcionar em determinado processo, no caso de haver dúvida quanto à imparcialidade e independência com que devem atuar.

A sessão anteriormente designada para o dia 29 de outubro foi adiada devido a uma viagem do advogado principal de Luiz Paes Neto para Cuiabá, onde participou de uma palestra. Na oportunidade, Luiz Paes compareceu ao 1º Tribunal do Júri e foi devidamente intimado da data e hora desta audiência.

Entre as testemunhas já ouvidas no processo estão o policial rodoviário federal, Jácome de Almeida e a delegada Ranielli Vasconcelos. Ela esteve no local onde o corpo foi encontrado e ouviu o estudante Luíz Neto pela primeira vez. Ranielli era a delegada plantonista no dia do crime e deu detalhes de como a jovem foi encontrada e do que foi dito no depoimento do réu. Segunda ela, o acusado se apresentou, espontaneamente, à delegacia, acompanhado do seu advogado e durante todo o interrogatório estava tranquilo.

O Crime - Aryane Thays Carneiro de Azevedo foi encontrada morta na BR-230, próxima à via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. Segundo investigação policial, ela teria morrido asfixiada por estrangulamento. Luíz Paes Neto foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. De acordo com o inquérito policial, ele foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada. Caso o réu seja levado a Júri Popular, pode ser condenado em até 30 anos de cadeia.

Por Fernando Patriota

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