Cinco alunos credenciados pela Escola Superior da Magistratura (Esma) participaram, nesta quarta-feira (15), de uma avaliação individual e prática, minutando uma sentença,  O exame faz parte da nova proposta do Curso de Preparação à Magistratura (CPM) com Residência Judicial, apresentado através de blocos de disciplinas. “Hoje, nós estamos encerrando a disciplina de ‘Prática de Sentenças Cíveis’, que foi ministrada pelos magistrados Agamenilde Dias, Kéops Vasconcelos Amaral Vieira e Eduardo José de Carvalho Soares.

“Essa nova visão do CPM visa abordar a prática jurisdicional tutelada, onde os residentes terão a oportunidade de, em seis meses, concluírem a sua formação com as práticas junto aos juízes preceptores, que foram preparados, avaliados e inscritos pela Escola da Magistratura, e, com isso, encerrar a disciplina Prática de Sentenças Cíveis do III Módulo”, enfatizou Agamenilde Dias.

Os alunos foram submetidos a aplicação do teste individual, na Sala de Audiência da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital, no Fórum Cível “Desembargador Mário Moacyr Porto’ e tiveram a oportunidade, também, de poder acessar o sistema do Processo Judicial eletrônico (Pje).

A magistrada explicou que, após a avaliação final, o próximo passo será a apresentação das notas somativas dos alunos, com o prosseguimento do que já é previsto no regulamento, ou seja, com a prática jurisdicional tutelada de cada aluno. Para participar, os discentes têm que se submeter a um processo de seleção para o Curso de Preparação à Magistratura. 

Ao final, a juíza Agamenilde Dias ressaltou que, enquanto professora do CPM, tem percebido a motivação dos alunos com relação a essa nova visão de aplicação dos conhecimentos na prática, bem como, dessa vivência com as atividades cartorárias e  judicantes”, finalizou.

O novo regulamento foi instituído na gestão do diretor da Escola Superior da Magistratura, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque. Os alunos da etapa  desta quarta fazem parde de uma turma de 50 e foram escolhidos por meio de sorteio para exercer essa prática.

Por Clélia Toscano