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Publicado em: 15/02/2011 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Câmaras Cíveis e criminal do TJ aprovam “votos de pesar” pelo falecimento de Jorge Ribeiro Nóbrega

As câmaras cíveis e criminal do Tribunal de Justiça, que funcionaram nesta terça-feira (15), prestaram homenagens e aprovaram “votos de pesar” pelo falecimento do desembargador Jorge Ribeiro Nóbrega, ocorrido no início da manhã, vítima de falência múltipla dos órgãos, em decorrência de um câncer, que ele vinha tratando há mais de 10 anos. Jorge Ribeiro estava internado no Hospital da Unimed e se recuperava de um AVC.

Na Câmara Criminal a proposta foi apresentada pelo presidente do colegiado, desembargador Leôncio Teixeira Câmara. “Fomos companheiros da magistratura por muito tempo. Homem marcado pela religiosidade e seriedade. Todos nós estamos empobrecidos com o falecimento do desembargador Jorge Ribeiro Nóbrega, comentou ele. O desembargador Joás de Brito Pereira Filho disse que Jorge Ribeiro foi um magistrado exemplar e que durante toda a sua vida soube honrar a magistratura paraibana.

Para o desembargador Arnóbio Alves Teodósio, o homenageado “sempre foi um juiz imparcial, austero e humano. João Benedito da Silva destacou sua vocação para a magistratura. “Soube ser pai de família, amigo de todas as horas e deixa um legado precioso para várias gerações de juízes”. O ex-presidente do TJ, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior também manifestou seu pesar pela morte de Jorge Ribeiro Nóbrega. Disse que  “Sua natureza era extremamente boa e animada. Tenho certeza que meu colega e amigo cumpriu com sua missão na Terra, como homem e como juiz”.

O presidente da Terceira Câmara Cível, desembargador Genésio Gomes Pereira abriu a sessão com a propositura do voto de pesar ao colega Jorge Ribeiro Nóbrega. “Lamentamos seu falecimento. Era um companheiro de luta e amigo pessoal”, disse ele e logo foi acompanhado pelos demais membros do colegiado, juízes convocados Miguel de Britto Lyra Filho e Onaldo Rocha de Queiroga.

A desembargadora Maria das Neves Duda Ferreira, presidente da Segunda Câmara Cível lembrou que o desembargador Jorge Ribeiro fez a saudação na sua investidura ao cargo de desembargadora. “Eu possuo, ainda, o discurso que ele fez naquele dia. Tenho uma imensa admiração pela pessoa que ele foi. Uma vida digna de elogios como magistrado e de orgulho para toda a Paraíba”, enfatizou.

Para o desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Jorge Ribeiro não só contribuiu com a magistratura, mas também à educação do Estado. “Ele era um misto de soldado da magistratura e do ensino na Paraíba. Grande juiz, homem estudioso, votos profundos, uma inteligência incomum”, afirmou. A juíza-convocada Maria da Graças Morais Guedes destacou a qualidade de suas sentenças e lembrou que serviram como fonte de estudos para muitos magistrados no início da carreira.

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