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Publicado em: 11/11/2024 - 09h23 Tags: digitalização, acervo das serventias

CGJ, Anoreg e Arpen viabilizam projeto-piloto para digitalizar acervo de serventias do Estado

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Reunião na sede da Anoreg definiu a digitalização de documentos

A Corregedoria-Geral de Justiça da Paraíba, a Associação dos Notários e Registradores do Estado (Anoreg-PB) e a Associação dos Registradores Civis de Pessoas Naturais (Arpen-PB) deram as mãos para viabilizar mais uma ação em prol do fortalecimento da atividade extrajudicial: a digitalização do acervo das serventias. Por meio de um projeto-piloto, cujos trabalhos já foram iniciados, nove cartórios terão seus livros digitalizados e indexados em um prazo de 30 dias.

Na quinta-feira (7), o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão, e o juiz corregedor Antônio Carneiro estiveram na sede da Anoreg-PB para dialogar com o presidente da entidade, Carlos Ulysses de Carvalho Neto, e com a presidente da Arpen, Vivianne Braga, sobre alguns ajustes relacionados à iniciativa, bem como visualizar a execução do trabalho.

“Nossa gestão faz o reconhecimento da atividade extrajudicial e, por este motivo, atuamos focados em buscar as condições necessárias para que haja cada vez mais avanços”, declarou o corregedor-geral de Justiça, desembargador Carlos Beltrão.

O juiz-corregedor Antônio Carneiro afirmou que a iniciativa é positiva e dará cumprimento a provimentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Algumas serventias já cumpriram, mas muitas não têm condições de arcar com as despesas para executar a digitalização. Assim, estamos viabilizando a medida, que contemplará, na primeira fase, cerca de 200 livros de nove serventias. Será um trabalho continuado, com apoio da CGJ, da Anoreg e da Arpen”, adiantou.

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Processo de digitalização vai ter expansão nos cartórios

Também o presidente da Anoreg, Carlos Ulysses, apontou que embora muitos cartórios do Brasil e da Paraíba já estejam providos de tecnologias diversas, existem serventias deficitárias, que merecem um maior amparo. “A Corregedoria, com bons olhos, verificou a possibilidade de fazermos isso juntos, sem custos para o registrador civil, num trabalho voltado à conservação de livros que, por vezes, são seculares; um trabalho de preservação da memória da sociedade”, analisou.

Por sua vez, a presidente da Arpen, Vivianne Braga, revelou que a categoria vem buscando essa digitalização há muito tempo. “Temos livros bastante deteriorados. Acredito que toda a categoria se sentirá amparada por este projeto. Hoje, nos inteiramos da execução do trabalho, tiramos dúvidas, verificamos como poderão ser feitas averbações ou retificações nos livros”, disse.

Por Gabriela Parente

 

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