Desembargador Marcos Cavalcanti lança livro sobre Mamanguape, nesta quinta-feira (29)
Nessa quinta-feira (29), o desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque vai lançar às 17h, no Salão Nobre “Ministro Osvaldo Trigueiro de Albuquerque”, do Tribunal de Justiça da Paraíba, seu mais novo livro “Mamanguape: apogeu, declínio e ressurgimento”. A obra tem apresentação do saudoso presidente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), historiador Luiz Hugo Guimarães.
Quando assumiu a comarca de Mamanguape, o magistrado Marcos Cavalcanti, natural da cidade, iniciou uma longa pesquisa, baseada em documentos históricos, certidões, arquivos de bibliotecas, da Academia Paraibana de Letras, da Paróquia de São Pedro e São Paulo de Mamanguape, do IHGP, além de vasta referência bibliográfica.
“Mamanguape: apogeu, declínio e ressurgimento” registra as três fases da história da cidade: a colonial, com fatos marcantes como a fundação da Vila de Monte-Mor, pelos portugueses e a edificação da Igreja Matriz, pelos padres jesuítas; a imperial, com o desenvolvimento econômico, político, social e religioso, tendo o ápice em 1850; e a republicana, registrando, após longos anos de declínio, a retomada do desenvolvimento, a partir de 1964, com a construção da BR-101.
Lançamento - No último domingo (25), o desembargador Marcos Cavalcanti já havia feito o lançamento de sua primeira obra, “Nobiliarquia Mamanguapense” - evento que ocorreu no Centro Cultural Fênix. O livro que também homenageia Mamanguape, já havia sido lançado em João Pessoa ano passado, e agora retorna em versão digital.
“Nobiliarquia mamanguapense” discorre sobre a pesquisa da árvore genealógica da família Cavalcanti de Albuquerque, com estudo das duas famílias em Portugal (Albuquerque) e Itália (Cavalcanti), ramo vindo de Pernambuco e radicado no município de Mamanguape, nos tempos remotos da colonização com a implantação de engenhos de açúcar e cultivo de cana.
Trilogia Mamanguapense - Segundo o desembargador Marcos Cavalcanti, falta o terceiro livro da série sobre Mamanguape que ainda não recebeu título, “mas está todo organizado, para receber o material coletado sobre as personalidades conterrâneas que fizeram história na Paraíba e no Brasil, como Padre Azevedo, Aristides Lobo, Castro Pinto, Flávio Clementino da Silva Freire (Barão de Mamanguape), entre outros”, informou o magistrado.
Além destas obras, o desembargador Marcos Cavalcanti conta com a seguinte produção: “Enfiteuse: doutrina e jurisprudência”, “Lei de Execução Fiscal: interpretação e jurisprudência”, “História da Ordem Terceira do Carmo da Paraíba: 300 Anos”, “Coletânea Carmelita; e Hagiografia Carmelitana: espiritualidade”.
Por Kubitschek Pinheiro