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Publicado em: 12/12/2018 - 11h04 Atualizado em: 13/12/2018 - 09h16 Tags: livro

Desembargador Marcos Cavalcanti lançará sua 25ª obra ‘A Preta Gertrudes’ nesta sexta-feira (14)

Nesta sexta-feira (14), o desembargador e diretor da Escola Superior de Magistratura (Esma), Marcos Cavalcanti de Albuquerque, vai lançar seu 25º livro, o romance histórico-jurídico ‘A Preta Gertrudes’, com 386 páginas, que sai com o selo da Editora A União. A solenidade será no Centro de Estudos Jurídicos  e Sociais José Fernandes de Andrade, no Bairro dos Estados. Caberá ao  colega acadêmico, professor Damião Cavalcanti, fazer a apresentação da obra.

O trabalho literário tem editoração do programador visual, Martinho Sampaio; a capa é uma pintura do artista Flávio Tavares, trabalhada por Modesto Cavalcanti. A revisão do texto é do professor Ivan Costa. A apresentação e o prólogo são do crivo dos jornalistas José Nunes e Valter Nogueira, respectivamente.

A obra relata o caso emblemático da ‘Preta Gertrudes’, escrava paraibana que recorreu à Justiça para não ser vendida em praça pública, como pagamento de uma dívida. O autor esmiuçou a história do personagem em 28 capítulos: da infância feliz de Gertrudes a orfandade, passando pela menina escrava, seu romance com o índio Kauê, entre outros tópicos marcantes.

De acordo com o magistrado e imortal da Academia Paraibana de Letras, há muito tempo ele tinha vontade de escrever um romance. “Qualquer escritor só chega ao ápice quando escreve um romance, é a mais difícil literatura de se desenvolver, pois tem que criar histórias, cenários, personagens, diálogos, imaginação fecunda, já que romance é ficção. O pensamento e a imaginação navegam até o espaço, e o céu é o limite. Aliás, já estou pesquisando para escrever mais dois outros romances. Gertrudes é apenas o começo”, revelou o autor.

Depois de conhecer a história da escrava Gertrudes, por ocasião de exposição sobre a vida da mesma, na gestão de desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, o desembargador Marcos se interessou pelo caso e começou a pesquisa para escrever o romance. À época era presidente da Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça da Paraíba

“Ao ler o processo de uma escrava que foi penhorada, me interessei pelo caso. A Preta Gertrudes foi presa para ser vendida em hasta pública. Ela pertencia a Carlos José da Costa, que tomou dinheiro emprestado ao Frei João da Encarnação, do Convento do Carmo da Guia. Velhaco, Carlos José não pagou o dinheiro e, por essa razão, o frade foi ao juiz. A crioula foi se defender em 1828, 60 anos antes da Lei Áurea da Princesa Isabel. Ela contratou um advogado e se defendeu com uma Carta de Alforria. Era uma negra forte. O processo durou 14 anos. O final do romance é segredo, fica para os leitores”, avisa o autor.

Por Kubitschek Pinheiro 
 

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