Diretor da Esma participa de homenagem aos 88 anos do falecimento do ex-presidente João Pessoa

Na manhã desta quinta-feira (26), o diretor da Escola Superior da Magistratura (Esma), desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, participou da solenidade em homenagem aos 88 anos do falecimento do ex-presidente João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque. O evento teve início com a celebração eucarística na Catedral Metropolitana Nossa Senhora das Neves, na Capital.
Em seguida, ocorreu uma solenidade cívica ao pé do monumento da Praça João Pessoa, e, encerrando as homenagens, foi feito uma visita ao mausoléu, localizado nos Jardins do Palácio da Redenção.
Durante o evento, o desembargador Marcos Cavalcanti fez um discurso em homenagem ao ex-presidente e leu a transcrição de uma ‘Carta Panegírico’ de autoria de seu pai, João da Matta Cavalcannti de Albuquerque, aos seus familiares, que morava na cidade de Mamanguape, um ano após a morte do estadista paraibano.
Ainda segundo o desembargador, a morte de João Pessoa mudou a história da Paraíba e do Brasil. Disse que o ex-presidente foi precursor da transparência pública durante sua gestão ao divulgar, diariamente, a movimentação das contas do Governo no Jornal Oficial do Estado.

“No seu governo foi que teve início a verdadeira democracia na Paraíba. O povo tinha ciência do movimento do erário estadual, desaparecendo assim, o sigilo das cousas que diziam a respeito à administração pública”, ressaltou o diretor da Esma.
A solenidade contou, ainda, com a presença de familiares de João Pessoa, políticos, diretores do Estado e demais autoridades.
Presidente - João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, nasceu em Umbuzeiro, no dia 24 de janeiro de 1878 e faleceu no Recife, no dia 26 de julho de 1930. Era sobrinho de Epitácio Pessoa, presidente da República (1919/1922). Foi um advogado e político brasileiro, auditor-geral da Marinha, ministro da Junta de Justiça Militar, ministro do Superior Tribunal Militar e presidente da Paraíba (1928/1930).
Em 1930, João Pessoa foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas. Eles perderam para a chapa governista, encabeçada por Júlio Prestes.
Seu assassinato, na Confeitaria Glória na Rua Nova, no Recife, por João Dantas, enquanto ainda era governador, é considerado uma das causas da Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís e levou ao poder Getúlio Vargas.
Foi em sua homenagem que a partir do dia 4 de setembro de 1930, a capital do estado da Paraíba, antes denominada de "Parahyba", passou a se chamar João Pessoa.
Por Marcus Vinícius