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Publicado em: 24/08/2010 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Encontro de Formação de Colaboradores reúne cerca de 50 voluntários para atuar em casas de acolhimentos na Capital

Uma platéia seleta e formada, essencialmente, por pessoas conscientes do papel que assumiram como colaboradores do Projeto “Fazendo Minha História”. Este é o perfil dos voluntários que participaram, nessa segunda-feira (23), da abertura do segundo encontro de Formação de Colaboradores, que acontece no Auditório Alcides Carneiro, até esta terça-feria (24), em parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba.

As técnicas do Instituto Fazendo Minha História, de São Paulo, CláudiaVidigal e Isabel Penteado falaram, na ocasião, da necessidade de se buscar novos colaboradores para ampliar o projeto junto as casas de acolhimento e, com isso, poder atingir um maior número de crianças e adolescentes na Capital.

O juiz Fabiano Moura de Moura, da 1ª Vara da Infância e da Juventude da Capital, deu boas vindas aos novos participantes. A presidente do instituto “Fazendo Minha História”, Cláudia Vidigal, explicou que o projeto teve início em maio deste ano, “tivemos nosso primeiro encontro, onde formamos mais de 50 colaboradores voluntários para iniciar os trabalhos com as crianças nos abrigos da Capital. Desses, 35 se mantiveram até hoje, realizando atividades, semanalmente, com cada uma das crianças, o que deverá acorrer durante o período de um ano”.

Ela ressaltou que para atingir um número maior de crianças é preciso a participação de mais pessoas identificadas com o trabalho voluntário.“Estamos aqui num segundo encontro em busca de novos colaboradores para que possamos ampliar o projeto e atender a todas as crianças”.

Nesta terça-feira (24), o encontro continua com a supervisão e orientação do trabalho que vem sendo desenvolvido por esses voluntários que se dedicam a cada uma das crianças. Eles ouvem, conhecem e registram suas histórias que, ao final, serão transformadas em um livro intitulado: “Fazendo Minha História”.

Cláudia Vidigal disse estar bastante otimista com o projeto que atinge 10 abrigos da Capital. “Esperamos que até o final do ano, João Pessoa possa ter a prática de poder trabalhar com histórias de vida das crianças e adolescentes em casas de acolhimento e seguir com o mesmo entusiasmo nos próximos anos”, ressaltou.

Já o juiz Fabiano Moura de Moura disse só acreditar num trabalho quando ele é realizado de forma sistêmica, ou seja, na rede, no“dar-se as mãos” e isso eu vejo com muita alegria, também, pelos resultados alcançados por essa experiência. “Quando implementamos o projeto, verificamos o compromisso dessas pessoas, de fazerem a diferença na vida de tantas crianças que estão institucionalizadas. Então, a gente vê a boa vontade, a disponibilidade, o compromisso, o afeto, o carinho, enfim, tudo que precisamos para que o projeto seja executado com sucesso no nosso Estado”, ressaltou.

O projeto “Fazendo Minha História” objetiva proporcionar a cada criança e adolescente, que estejam em instituições de acolhimento, uma oportunidade de contar e registrar sua própria história para que tenham consciência do tipo de futuro que pretendem construir.

Por Clélia Toscano

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