Juiz vai ouvir testemunhas de defesa do 'Caso Aryane” e Luíz Paes pode ser interrogado nesta sexta-feira (29)
Está confirmada para às 9h desta sexta-feira (29) a audiência das testemunhas de defesa de Luíz Paes de Araújo Neto, acusado do assassinato de Aryane Thays Carneiro de Azevedo, 22 anos, morta em abril deste ano. A sessão será realizada no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa. Segundo informações da serventia judicial, caso não tenha mais nenhuma prova técnica e ser levantada, o juiz William de Oliveira pode realizar o interrogatório do réu.
Depois da conclusão da audiência de instrução e julgamento, com as alegações finais do Ministério Público e dos advogados de Luíz Paes, o magistrado terá condições de formar sua opinião. O julgador poderá pronunciar o réu, desclassificar o crime, absolver o acusado sumariamente ou não pronuncia-lo. Se ele optar pela pronúncia, o réu será julgado pelo Tribunal do Júri. Caso ela seja condenado, pode pegar até 30 anos de cadeia, por homicídio qualificado, conforme o Código Penal Brasileiro (CPB).
Em setembro, o juiz deu início a instrução do processo. Entre as testemunhas, foram ouvidos o policial rodoviário federal, Jácome de Alemeida e a delegada Ranielli Vasconcelos. Ela esteve no local onde o corpo foi encontrado e ouviu o estudante Luíz Neto pela primeira vez. Ranielli era a delegada plantonista no dia do crime e deu detalhes de como a jovem foi encontrada e do que foi dito no depoimento do réu. Segunda ela, o acusado se apresentou, espontaneamente, à delegacia, acompanhado do seu advogado e durante todo o interrogatório estava tranquilo.
O Caso - Aryane Thays Carneiro de Azevedo foi encontrada morta na BR-230, próxima à via Oeste, no sentido Bayeux-João Pessoa. Segundo investigação policial, ela teria morrido asfixiada por estrangulamento. Luíz Paes Neto foi indiciado por homicídio qualificado e passou dois meses em prisão preventiva. De acordo com o inquérito policial, ele foi visto conversando com Aryane e saiu com ela de carro horas antes da jovem ser assassinada.
Por Fernando Patriota
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