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Publicado em: 27/03/2015 - 11h30 Atualizado em: 27/03/2015 - 14h20 Tags: Palestra

Juíza Israela Pontes representa o TJPB em evento na Assembleia Legislativa da Paraíba

A sessão especial lembrou o Dia Internacional da Síndrome de Down

Juíza Israela Pontes profere palestra na ALPB

Com o objetivo de garantir os direitos das pessoas portadoras de deficiências, foi instalada pela Assembleia Legislativa da Paraíba a Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, na tarde desta quinta-feira (26), ocasião em que foi comemorado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A juíza da 4ª Vara Cível de Campina Grande, Israela Pontes, mãe de Yuri, portador da síndrome, representou o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, no evento.

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado no dia 21 de março. Já a Frente Parlamentar foi proposta pelo deputado Raniery Paulino e tem como um dos objetivos, cobrar a efetividade dos mesmos junto às entidades competentes.

Para o deputado Raniery Paulino, as comissões temáticas existentes na Casa não possuem um recorte específico para a deficiência física e a criação da Frente pretende criar um fórum permanente de discussão. “Queremos fazer uma mediação entre os poderes públicos e as entidades que cuidam das necessidades das pessoas com deficiências. Temos o intuito de envolver as demais deficiências como a mental e a intelectual para não se ater apenas às deficiências físicas”, informou.

Durante a sessão, a juíza Israela Pontes falou de sua emoção de participar da sessão e constatar que várias pessoas que ela convidou para participar do evento, estavam no plenário. Contou que tem um filho de seis meses, Yuri, que é portador da Síndrome de Down e que já tem o dom de mover multidões.

“Para quem não conhece, Yuri tem seis meses, é meu filho e , além de ser uma criança encantadora, ele tem síndrome de Down. Mas ele não é assim. A síndrome é apenas um detalhe. É apenas uma parte dele, assim como com todas as crianças que estão aqui presentes não são a Síndrome de Down. Elas são muito mais do que isso”, afirmou.

A magistrada acrescentou ser necessário que toda a sociedade pare de olhar as pessoas com deficiência ou com comprometimento intelectual pela síndrome ou pela deficiência, mas sim, como pessoas humanas, com capacidades.

Na opinião da juíza Israela, a inclusão de pessoas com deficiências ou com comprometimento intelectual na sociedade deve ser um desejo e uma luta de todos os poderes. “Deve seu uma luta minha e de vocês também. Uma luta da sociedade. Se nós dermos oportunidade às essas pessoas, oportunidade para ela ter um ensino de qualidade, de praticar esportes e de viajar, ter acesso a cultura e ao lazer, elas crescerão e se tornarão pessoas capazes e deixarão de ser um peso para a sociedade”, enfatizou.

Gecom-TJPB com informação da juíza Israela Pontes

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