Juízes formam grupo de trabalho para discutir utilização de videoconferências para oitiva de réus
A reunião foi conduzida pelo juiz auxiliar da Presidência do TJPB, Carlos Eduardo Leite Lisboa. Integram o grupo de estudos os magistrados Adilson Fabrício, Wolfrang da Cunha Ramos, Fabrício Meira, Bartolomeu Correia Lima e Ana Cristina Penazzi.
Para o juiz Adilson Fabrício, que já faz uso da videoconferência em algumas audiências, a ferramenta é eficaz, sobretudo nos casos de presos de alta periculosidade, além de econômica e segura, pois dispensa o aparato policial necessário para o deslocamento de réus até o local da audiência e evita possibilidades de fuga.
O juiz auxiliar Carlos Eduardo acredita que a instalação, em definitivo, do sistema de videoconferências, deverá ocorrer até o final da gestão da desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti. “Alguns detalhes faltam ser checados, como a qualidade do sistema e compatibilidade dos equipamentos que possuímos, mas nosso intuito é deixar todo este projeto, com as devidas ferramentas de trabalho, disponíveis para os juízes criminais ainda nesta gestão”, ressaltou.
O magistrado acrescentou que a instalação do sistema foi realizada nos Presídios do Róger e de Segurança Média de Mangabeira (na Capital) e no Serrotão, em Campina Grande. “Equipe de Tecnologia da Informação do TJPB irá aos presídios esta semana para verificar as instalações existentes e aguardaremos o estudo dos juízes para tomarmos as providências, no sentido de viabilizarmos o uso da ferramenta”, pontuou.
Por Gabriela Parente






