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Publicado em: 19/12/2025 - 13h21 Atualizado em: 19/12/2025 - 17h38 Tags: Justiça e Cultura

Justiça e Cultura: Poder Judiciário estadual encerra atividades de 2025 com arte e leveza 

O evento aconteceu no Fórum Cível da Capital e reuniu artistas, servidores e magistrados
Foto do artista Zé Lezim e da plateia no Fórum Cível
Zé Lezin participou do Projeto

A partir deste sábado (20), o Tribunal de Justiça da Paraíba entra em recesso e para celebrar o ano de 2025 e a chegada de 2026, a Comissão de Cultura e Memória do Poder Judiciário estadual deu início ao ciclo de eventos do Projeto  ‘Justiça e Cultura’. Na manhã desta sexta-feira (19), no auditório do Fórum Cível de João Pessoa, o projeto foi aberto com música, poesia, artes visuais, exposição de carros antigos, entre outras expressões artísticas.

Para o ano que vem, estão programadas apresentações nas comarcas de Campina Grande, Patos, Sousa, Monteiro, Pombal, Guarabira, Areia e Bananeiras.

Foto de Nalva e Fred Coutinho, Onaldo Queiroga e Inácio Jario
Nalva, Fred, Onaldo e Inácio Jário

“Este é um momento de confraternização, de alegria. É um momento diferente, onde a gente sai do mundo jurídico e aproveitamos o ambiente da cultura, com apresentações de servidores(as), magistrados(as) e artistas paraibanos. Para nós, é uma alegria muito grande estar aqu,i hoje, oferecendo este espaço de lazer”, comentou o presidente do TJPB, desembargador Fred Coutinho.

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Desembargador Onaldo Queiroga

Para o presidente da Comissão de Cultura e Memória do Tribunal, desembargador Onaldo Rocha de Queiroga, “o Projeto Justiça e Cultura tem justamente a finalidade de fazer a interação entre servidores, magistrados e artistas da Paraíba, em um evento humanizado e leve, sempre valorizando os artistas do Judiciário. Precisamos identificar, em cada setor do Judiciário, nossos valores culturais”, disse o magistrado, que tem vários livros publicados e é um estudioso da vida e obra de Luiz Gonzaga.

Para o diretor do Fórum Cível da Capital, Meales Melo, o projeto é um resgate de uma proposta de cultura, de integração entre os magistrados e servidores, algo que vinha, de certa forma, meio esquecido ao longo das gestões. Hoje, por iniciativa dos desembargadores Fred e Onaldo, essa proposta foi resgatada. “É uma honra e, com muita alegria, que recebemos essa belíssima iniciativa cultural. Participar desse momento especial de congraçamento, com um pouco de alegria, leitura, sensibilidade, humor, realmente, é muito importante. Estamos fechando o ano em grande estilo”, avaliou.

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Para que os artistas pudessem subir ao palco, uma equipe de servidores(as) e colaboradores(as) pegaram no pesado. Essa equipe foi coordenada, diretamente, pela gerente do Fórum Cível, Cristiane Rodrigues. “Hoje, me sinto realizada, porque tudo fluiu muito bem e aconteceu da maneira como esperávamos. Montamos, aqui no Fórum, uma equipe própria para o cerimonial, a qual deu suporte necessário para a realização das apresentações. Quero agradecer à Presidência do Tribunal e à Diretoria do Fórum, pelo apoio dado ao nosso trabalho”, destacou a servidora.

Artistas - A atração principal do dia foi o comediante Nairon Barreto, o ‘Zé Lezin’, com suas piadas a casos picantes, o humorista arrancou risadas de um auditório lotado. “É sempre muito bom esse tipo de evento, principalmente, nos municípios do interior, onde as pessoas gostam e precisam mais de cultura. Temos poetas, escritores, músicos e artistas com outras habilidades, no Tribunal de Justiça da Paraíba. Então é super importante esse tipo de trabalho, eu acho legalíssimo. E se precisar de mim, ‘tamu junto’”, pontuou o artista.

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O juiz titular da 4ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, Antônio Carneiro de Paiva Junior, foi um dos magistrados que participaram do Projeto ‘Justiça e Cultura’. Ele expôs suas telas no átrio do Fórum. “Nós que integramos o sistema de Justiça, vivemos assoberbado de tarefas. Minha unidade tem mais de 16 mil processos, então são nessas horas mais angustiantes, em que estamos solitários com os processos, que a gente procura fazer coisas como essa. Hoje, é uma oportunidade de mostrar um pouco desse lado também”, informou. 

O servidor Carlos Ferreira e a fotógrafa Ana Lima também expuseram seus trabalhos no átrio do Fórum Cível da Capital.

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Já o oficial de Justiça e músico, Geovan Moreas, trouxe suas composições e arranjos para sua apresentação. “Eu fico muito feliz com essa oportunidade. Fazia muito tempo que o Tribunal não fomentava a cultura, com esse viés, e o desembargador Onaldo teve essa iniciativa maravilhosa. Oficial de Justiça não é só estar na rua cumprindo mandato. Também temos nosso lado mais humanizado”, avaliou.

Ainda dentro da programação, se apresentaram a juíza Adriana Lóssio, o juiz Ricardo Freitas, o juiz Gustavo Urquiza, acompanhado do  acordeonista ‘Valtinho do Acordeom’,‘ e os servidores José Ventura, Fernando Patriota, Marconi Holanda, além da poetisa Mariana Teles e dos cantores e compositores Ilmar Cavalcanti e Nanado Alves

Por Fernando Patriota
Fotos: Ednaldo Araújo
 

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