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Publicado em: 07/06/2010 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Justiça orienta pais sobre mudanças em lei e fortalece importância da família na ressocialização de jovens

Quando um adolescente entra em conflito com a lei, o trabalho da Justiça e da família torna-se indispensável para a reeducação desse jovem. Foi com o objetivo de fortalecer esse entendimento que a 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital realizou, na quarta-feira (2), uma reunião com mães de adolescentes que cometeram atos infracionais. Na ocasião, foi anunciada a municipalização das medidas socioeducativas aplicadas pelo órgão. Essa mudança, de acordo com a juíza titular da 2ª Vara, Virgínia Gaudêncio de Novais, traz benefícios tanto para os jovens como para suas famílias.

A municipalização das medidas, que consistem, dentre outras, em trabalhos de readaptação dos adolescentes infratores e acompanhamento das  famílias, busca oferecer um maior contato desse público com maior número de projetos de inclusão social e de profissionalização, já que contará com todo o aparato do Poder Público. “A participação das famílias nesses projetos contribui para facilitar a readaptação dos jovens, criando um ambiente que propicie a reeducação”, disse a magistrada.

Ainda de acordo com a juíza, o trabalho de ressocialização desses jovens deve ser em conjunto entre os seus responsáveis e o Poder Judiciário. “A história do adolescente em conflito com a lei começa quando falha a estrutura familiar. Quando ele tem alguém responsável que lhe dá o apoio necessário para o seu desenvolvimento psicossocial, não se faz necessária a atuação da Justiça. Quando falta essa base e o jovem comete algum ato infracional, o Judiciário passa a atuar, mas a responsabilidade é conjunta, a família deve estar engajada” afirmou.

O evento contou com a participação do setor psicossocial da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, além dos agentes voluntários de proteção à infância e juventude que sempre colaboram com os trabalhos desenvolvidos na vara. Na ocasião, a Juíza enalteceu o trabalho de sua equipe de trabalho, ressaltando que são pessoas comprometidas com a causa da justiça juvenil.

Da Coordenadoria (com a colaboração do estagiário Herberth Acioli)

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