Justiça realiza casamento coletivo em bairros da Capital e no presídio do Róger
Antes de visitar o presídio do Róger, o magistrado Romero Feitosa realizou o casamento de 63 casais, sendo 27 no auditório da Escola Superior da Magistratura, 12 no auditório do Fórum de Mangabeira e 24 no salão da Igreja Assembleia de Deus, no Geisel. Este último ocorreu na Igreja porque Fórum local foi extinto.
Titular da Vara de Feitos Especiais, o magistrado informou que hoje foi um dia atípico, com um número reduzido de uniões. “Geralmente eu faço entre 70 e 190 casamentos em um dia. Meu recorde foi 299”, registrou o juiz que não se cansa de executar esse projeto.” Quinta-feira é o melhor dia da minha semana por casar o povo de João Pessoa”, disse durante o evento na Esma.
Diversos casamentos são realizados dessa forma, com casais que se unem para iniciar uma família. Mas, boa parte, registra uniões sólidas como o caso de Severino Pessoa da Silva e Josefa Maria da Conceição. Ele com 83 anos de idade e ela com 58, consolidaram a união de 40 anos, que formou uma família de 17 filhos, netos e bisnetos.
Os casais que estão buscando formalizar suas uniões devem procurar um Cartório de Registro Civil e apresentar os documentos exigidos, além de pagar os emolumentos. Em João Pessoa, três cartórios fazem esse trabalho. É o Azevedo Bastos, na Epitácio Pessoa, o 12º Cartório de Registro Civil de Mangabeira e o Lima Gomes no Geisel.
Gecom - Gabriella Guedes