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Publicado em: 22/04/2013 - 18h12 Atualizado em: 22/04/2013 - 18h31

Justiça realiza primeira audiência de instrução do 'caso Briggida'

A primeira fase da audiência de instrução do processo e julgamento que investiga a morte da professora Briggida Lourenço ocorre durante todo o dia desta segunda-feira (22) no Primeiro Tribunal do Júri de João Pessoa, no Fórum Criminal da Capital. Nessa fase estão sendo ouvidas as testemunhas da defesa e de acusação, num total de 16 pessoas arroladas para prestarem informações.

A audiência de instrução teve início por volta das 8:30h, no com a oitiva das testemunhas arroladas pelo Ministério Público. No rol de testemunhas estão parentes da vítima e do acusado. O acusado, o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, permaneceu na audiência durante todos os depoimentos prestados, sendo retirado da sessão no momento em que a mãe da vítima prestava depoimento e encontrava-se bastante emocionada.

A juíza Ana Flávia de Carvalho, que preside a audiência de instrução, informou que nessa fase do processo estão sendo ouvidas todas as pessoas arroladas pela acusação e defesa e somente após ouvir essas testemunhas é que poderá interrogar o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto, acusado de matar a ex-companheira Bríggida Lourenço, em junho de 2012,

Durante toda a manhã as testemunhas arroladas pelo Ministério Público foram ouvidas, além de familiares da vítima e pessoas que estiveram na cena do crime. A última testemunha ouvida no primeiro turno do dia foi o pai do acusado, Gilberto Lira. Após seu depoimento, a magistrada suspendeu a audiência para retomar à tarde, com a oitiva das testemunhas da defesa.

Entenda o caso – A professora Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, 27 anos, foi encontrada morta em seu apartamento no bairro dos Bancários. À época, a senhora Roselma Azevedo – mãe da vítima – disse que recebeu uma ligação no fim da tarde do acusado, o fotográfo Gilberto Lyra, “ chorando e afirmando que tinha feito uma besteira e que iria se matar”.

Roselma Azevedo revelou que, na ocasião, ainda pediu para que Gilberto Lyra não fizesse nada e perguntou pela filha. “Ele disse que ela estava trancada no apartamento”, realtou a mães da vitima que, chegando ao local, encontrou a filha morta.

De acordo com a mãe da professora, o casal estava separado há pouco mais de um mês. A suspeita é que inconformado com o fim do relacionamento de nove anos, Gilberto Stuckert, que estava morando em Brasília, retornou a João Pessoa para tentar uma reconciliação. Após a morte da professora, o ex-marido passou a ser o principal suspeito do crime, ocorrido em 19 de junho de 2012.

Gecom com estagiário
Janailton Oliveira

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