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Publicado em: 09/03/2012 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Lançamento de livro-biografia da juíza Rita Gadelha marca reinício dos eventos culturais do TJPB

Nesta quinta-feira (8), dia Internacional da Mulher, o Tribunal de Justiça marcou o reinício do eventos relacionados à memória histórica do Judiciário paraibano, com o lançamento do livro biografia da juíza, falecida em 2008, Rita Gadelha. “A Escolha de Rita Gadelha” é de autoria da historiadora Maria José Teixeira Lopes Gomes e traça trajetória de vida da magistrada e sua capacidade intelectual e humana de articulação política e social. Durante a primeira solenidade elaborada pela Comissão de Cultura e Memória do Judiciário paraibano, houve, ainda, apresentação do Quarteto de Corda Quarta Justa, e uma homenagem em áudio do grupo “Toque de Esperança”, com a participação de crianças do PETI.

Ao apresentar a obra, a psicóloga Maria do Socorro Ferreira de Figueiredo destacou o trabalho humanitário que a magistrada exercia, além da atividade judicante. “Contempla-se a excelência da escolha de Rita Gadelha em servir junto aos pobres e necessitados nas diversas manifestações de vulnerabilidades provocadas pela aflição, fome, sede, injustiça e ignorância”, afirmou.

Já a autora da obra, Maria José, observou como a atitude da magistrada era pioneira,  numa época que não se falava em políticas governamentais de amparo social e muito menos se praticava ações de justiça social. “Rita Gadelha foi uma mulher especial, uma personalidade única revelada de forma incessante e incansável. Com livre arbítrio escolheu um caminho de dedicação ao próximo e de combate às mazelas sociais, e como tal, merece que sua memória seja preservada, pela maneira como conduziu sua vida”, considerou.

O filho da juíza Rita Gadelha, Ermano Gadelha de Sá, foi escolhido para agradecer, em nome da família, às homenagens prestadas. “O maior legado deixado por ela foi ter convivido e ajudado pessoas que, hoje, estão reinseridas e contribuindo com a sociedade”, afirmou.  O desembargador aposentado Coriolano Dias de Sá, esposo da homenageada, salientou que foram mais de 50 anos de convivência. “Ela era mais assistente social do que juíza. Sua causa sempre foi os excluídos”, disse.

O desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura e Memória, representou o presidente da Corte, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos. Na ocasião, o magistrado ressaltou o objetivo de preservar a memória do Poder Judiciário, bem como incentivar iniciativas que busquem resgatar fatos históricos da Justiça estadual. “Estamos satisfeitos com as homenagens prestadas à magistrada Rita Gadelha, por meio da qual homenageamos, também, todas as mulheres”, disse.

Compuseram a mesa, além do presidente da Comissão Especial,  o desembargador Coriolano Dias de Sá; a autora Maria José Teixeira, a psicóloga  Maria do Socorro Ferreira de Figueiredo, a senhora Evanice dos Santos Silva - pela Academia Feminia de Letras e Artes da Paraíba, o historiador Adauto Ramos – representando o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP) e o presidente da União Brasileira de Escritores da Paraíba, Ricardo Bezerra.

A AUTORA - Maria José Teixeira Lopes Gomes, nasceu em Santa Rita-PB. É bacharela em Direito e Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba. É procuradora do Estado e professora da área de Ciências Humanas do Instituto Federal de Educação da Paraíba - antigo CIEF. Foi membro do Conselho Estadual de Educação. Hoje aposentada, dedica-se à pesquisa.

TJPB/GECOM/Gabriella Guedes

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