Magistrados dos Juizados Especiais da Paraíba formam comissão de articulação para melhoria do e-jus
O coordenador dos Juizados Especiais (JE), juiz Adhailton Porto, reuniu 19 magistrados dos JE do Estado, na biblioteca do Fórum Cível “Desembargador Mário Moacyr Porto”, nesta segunda-feira (29). O objetivo foi relacionar as principais dificuldades dos usuários com relação ao sistema de processo virtual, o e-jus. Essas informações foram repassadas à Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) durante o evento.
Na ocasião, foi formada uma comissão composta pelos juízes Geraldo Emílio Porto(1º JE Cível da Capital); Giovanni Magalhães Porto (JE Criminal de Campina Grande); Gustavo Procópio Bandeira de Melo (JE Cível e Criminal de Sapé); Henrique Jorge Jacome de Figueiredo (1º JE Cível e Criminal de Sousa); Juliana Duarte Maroja (1º JE de Itaporanga); e Rita de Cássia Martins Andrade (JE Cìvel e Criminal de Bayeux).
Mensalmente, a comissão irá se reunir com o coordenador dos Juizados Especiais para debater e encaminhar à STI as sugestões que forem surgindo. A cada três meses, o resultado das reivindicações será informado aos demais juízes dos Juizados Especiais, para que possam acompanhar os avanços do e-jus.
A lentidão e a conexão do sistema, no interior, foram as principais dificuldades apresentadas pelos membros da comissão. Os magistrados também pediram a equipe da STI que fosse disponibilizado o acesso à visualização das decisões entre os juízes. Solicitaram, ainda, a melhoria da comunicação entre o e-jus e a Codada; bem como, que o acesso das partes aos processos virtuais fosse permitido.
A equipe da STI disse que está estudando as sugestões, sendo possível viabilizar a implementação das reivindicações após terminarem a Central de Mandados virtual, prioridade da Secretaria, no final do mês de julho. A secretária Maria de Lourdes Coutinho considerou a iniciativa dos magistrados essencial para a melhoria dos trabalhos, “precisamos do feedback dos usuários para adequar o sistema às suas necessidades de modo que melhore a prestação do serviço aos jurisdicionados”, disse.
Por Gabriella Guedes