Mantida a prisão de acusado de envolvimento com quadrilha de traficantes em Itaporanga
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, na sessão de julgamento na manhã desta terça-feira (28), denegou, por unanimidade, um pedido de habeas corpus, movido em favor do paciente Francisco Aurenildo Juca, vulgo “Ica”. Atualmente, ele aguarda audiência de instrução e julgamento preso na cadeia pública da comarca de Itaporanga, acusado de ser componente de uma quadrilha de traficantes de substância entorpecentes na região do Vale do Piancó, Sertão paraibano.
Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia 14 de julho de 2008, em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar foi desarticulada uma organização criminosa, que atuava no tráfico de cloridrato de cocaína (crak), na cidade de Coremas. Na operação denominada “Rede de Arrasto” foram presos, inicialmente, 18 supostos integrantes da quadrilha.
Ainda segundo o MPE, a organização criminosa tinha como principal articulador o policial militar José Roberto Pinto, também conhecido como “Bebé” ou “Cabo Roberto”, que adquiria a droga e repassava aos seus comparsas para a venda no varejo, na região do Vale do Piancó, especialmente na cidade de Coremas.
A defesa alega, em seu pedido de habeas corpus, que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal, tendo em vista o tempo que está preso. Por sua vez, o relator do HC, desembargador Antônio Carlos Coêlho da Franca, justificou seu voto pela complexidade da ação penal, já que são 11 réus envolvidos. “São necessárias juntar muitas informações para se concluir esse processo”, argumentou o magistrado.
Da Coordenação