O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos, abriu espaço na programação do I Fórum Interdisciplinar de Uniformização de Condutas Jurisdicionais, que acontece em sua terceira etapa na comarca de Sousa, para reunir-se com os juízes que integram as comarcas da região e apresentar o Processo Judicial Eletrônico (PJE), que tem como finalidade a virtualização do Poder Judiciário em todo o Estado. Ele estava acompanhado pelo corregedor geral, desembargador Nilo Luiz Ramalho o os diretores Robson de Lima Cananéa, Diretoria Especial, José Augusto de Oliveira, de Tecnologia da Informação e Einstein Roosevelt Leite, de Gestão de Pessoas.

O desembargador-presidente fez uma breve explanação sobre a importância do PJE no sistema de modernização do Judiciário paraibano e pediu aos magistrados o apoio necessário para a implantação do processo digital, que permitirá à Justiça da Paraíba, não só acompanhar o avanço da virtualização que acontece em todo país, mas também permitir mais celeridade, melhores condições de trabalho e acesso aos cidadãos.

Abraham Lincoln falou ainda da implementação da nova estrutura do Poder Judiciário no Estado, a partir da reformulação administrativa do TJPB e implantação da nova Lei de Organização e Divisão Judiciária – LOJE. Ele reiterou aos juízes da primeira instância seu compromisso de melhorar as condições de trabalho dos magistrados e servidores, consequentemente, a prestação jurisdicional ao povo. No encontro o presidente ouviu e anotou reclamações e sugestões sobre estruturas físicas dos fóruns, segurança e quadro resumido de servidores.

“À Presidência está sensível em relação aos fatos apresentados pelos magistrados e vai buscar as soluções, elegendo prioridades dentro das condições existentes. Não havendo possibilidade de solução, tentaremos, pelo menos, minimizar as dificuldades”, afirmou o desembargador Lincoln.

O corregedor-geral, Nilo Ramalho considerou o encontro com os magistrados do interior produtivo e importante para a unidade, uniformização e busca de soluções. “Essa é uma oportunidade que a Mesa Diretora tem para chegar às comarcas. É um tipo de administração eficiente. O Tribunal de Justiça vindo até a unidade judiciária é uma maneira prática de solucionar os problemas”, observou.

Neste sentido, o presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB), juiz Antônio Silveira Neto, afirmou que o encontro teve um efeito positivo importante, fazendo com que a Mesa Diretora pudesse ouvir e verificar de perto quais são as dificuldades que os magistrados enfrentam nas comarcas. A juíza Juliana Duarte Maroja, da 3ª Vara Mista da comarca de Itaporanga, ressaltou a importância do encontro com o presidente, para dialogar e ouvir as reclamações e sugestões apresentadas pelos magistrados da região para o melhor funcionamento das unidades judiciárias. “É uma forma de aproximação da Corte Comum com a Justiça de 1º grau.

Genésio Sousa/Marcos Leite