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Publicado em: 11/12/2008 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Novo livro do desembargador Marcos Cavalcanti será lançado às 17 h do dia 17 de dezembro, no Salão Nobre Palácio da Justiça

 

por Evandro da Nóbrega,


coordenador de Comunicação


Social do Judiciário paraibano

 

Trata-se de um livro que não interessa apenas aos nascidos em Mamanguape. Muito pelo contrário, é obra de interesse para todos os paraibanos e, pode dizer-se sem medo de errar, para os nordestinos que têm sede de conhecimento em torno da História de sua Região e sobre as origens de muitas famílias radicadas em vários Estados do Nordeste.

Trata-se da obra Nobiliarquia Mamanguapense — mais um trabalho de fôlego de autoria do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Autor de outros livros já consagrados.

 

AUTOR DE OUTRAS OBRAS

No Prefácio da obra, escrito pelo desembargador-presidente Antônio de Pádua Lima Montenegro, que presidirá a solenidade de lançamento, o chefe do Poder Judiciário paraibano apresenta uma lista dos livros de maior relevo já publicados pelo Autor:

·  Enfiteuse – Doutrina e Jurisprudência (publicado no ano de 2000);

·  Hagiografia Carmelitana – Espiritualidade (2001);

·  Lei de Execução Fiscal – Interpretação e Jurisprudência (2003);

·  História da Ordem Terceira do Carmo da Paraíba – 300 Anos (2005, em colaboração com outros autores); e, mais recentemente,

·  Coletânea Carmelita (2007).

 

AINDA O DESEMBARGADOR PÁDUA

A certa altura de seu erudito Prefácio, o desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, depois de ressaltar as qualidades de escritor do Autor da obra, aduz novas notas como fruto de sua observação pessoal:

— Como já o havia feito como Juiz de Direito e, depois, como Juiz Convocado para o Tribunal Pleno e para Câmaras do TJ-PB, o novo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque [tomou posse no primeiro semestre de 2007] vem se comportando conforme tudo o que sempre pautou sua vida: honestidade, conhecimento jurídico, julgamento ponderado e imparcial, gosto pela História, cavalheirismo no trato com todos (notadamente os seus Pares), extremo desvelo pelo progresso da Magistratura e pelo crescimento do Judiciário, além do espírito religioso que perpassa todos os seus atos, no dia-a-dia existencial.

 

LANÇAMENTO NO SALÃO NOBRE

Dentro do Plano Cultural da Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba para o Biênio 2007-2009, este volume, Nobiliarquia Mamanguapense, será lançado a partir das 17 h da quarta-feira, 17 de dezembro, no Salão Nobre “Ministro Osvaldo Trigueiro de Albuquerque Melo”, segundo andar do Palácio da Justiça, Praça João Pessoa, Centro da Capital.

A apresentação do livro ficará por conta do juiz de Direito aposentado e também historiador Humberto Cavalcanti de Mello, membro da Academia Paraibana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano.

 

UM EVENTO JURÍDICO-CULTURAL

Convites para o evento cultural estão sendo distribuídos pela Presidência do TJ-PB, com a assinatura do desembargador-presidente Antônio de Pádua Lima Montenegro.

Espera-se o comparecimento não apenas de todos os desembargadores colegas do Autor da obra, mas também de servidores do Judiciário, juízes de Direito, procuradores de Justiça, promotores, juristas, advogados, alunos, professores e outros operadores do Direito.

 

OBRA BEM ILUSTRADA

O mais novo livro do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Nobiliarquia Mamanguapense — com 208 páginas muito bem ilustradas — trata especificamente da genealogia das principais famílias da região de Mamanguape. Mas traz ainda muitos elementos históricos, para que o leitor tenha uma idéia mais aprofundada da importância do município de Mamanguape, não só no contexto do território paraibano e em nossa formação em geral, como ainda em relação ao lugar que o Vale do Mamanguape ocupa no Nordeste, sob vários enfoques, do geoeconômico ao cultural.

Na realidade, o livro Nobiliarquia Mamanguapense faz parte de uma série de obras que vêm sendo escritas, nos últimos anos, pelo desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, apresentando a História, biografias de grandes personalidades ali surgidas e a genealogia de muitas famílias de influência regional.

 

DESEMBARGADOR MARTINHO LISBOA

O volume, recém-impresso pela Empresa Gráfica Meta Ltda., de João Pessoa, tem coordenação geral do secretário da Presidência do TJ-PB, Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira (que também assina a Introdução da obra); edição do escritor, jornalista e editor Evandro da Nóbrega; projeto gráfico do designer Martinho Sampaio; tratamento de imagens de Aparecida Pereira; trabalhos fotográficos de Ednaldo Araújo; e capa do designer gráfico Milton Nóbrega.

Como autor da Apresentação do volume, o desembargador José Martinho Lisboa expressa o pensamento de que “o Autor Marcos Cavalcanti, após realizar uma pesquisa de muito fôlego em torno do Vale do Mamanguape, escreveu que o seu apogeu, a partir de l850, perdurou por cinqüenta anos ininterruptos, destacando-se aí grandes lucros decorrentes das culturas do algodão e da cana-de-açúcar, com a instalação de dezenas de engenhos ao longo das vilas que compunham o grande município— Jacaraú, Curral de Cima, Rio Tinto etc”. E conclui:

— Cuidou também o desembargador-escritor de identificar personalidades do mundo político, social, econômico e jurídico que nasceram naquelas plagas ou por elas passaram com prestação de inestimável serviço, no passado e no presente. Enfocou o Mamanguape de hoje, renascendo com a duplicação da BR-l0l, onde se destaca enorme viaduto, bem como, com a criação e instalação de universidade, num aceno de que a tradicional cidade está retomando lances de desenvolvimento para o seu destino histórico de município progressista.

 

NA INTRODUÇÃO DO VOLUME

Já o responsável pela Introdução do livro, Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira, assinala, a certa altura de sua interpretação, que “há que se resgatar, para os que virão, as memória e história dessas famílias que forjaram costumes e fixaram tradições com seus ensinamentos e exemplos. A beleza da terra, o clima ameno, a forte imagem de um oásis na aridez nordestina, fizeram de Mamanguape um lugar cativante, tanto para orgulhar seus filhos, quanto para dar prazer aos que buscam a região para desfrutar dos seus encantos”, complementando:

— Dali partiam os jovens, filhos da antiga aristocracia rural dos engenhos e fazendas de gado, primeiro para Portugal e depois para a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco. Na volta, os formandos iniciavam a construção das futuras lideranças intelectuais e políticas da cidade. Por seu poder e influência, os historiadores classificavam de “sociedade brilhante” o conjunto de líderes com o corpo social mamanguapense.

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