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Publicado em: 12/05/2014 - 15h58

Novo livro do desembargador Marcos Cavalcanti será lançado nesta quinta-feira na APL

O desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura e Memória do Poder Judiciário paraibano, vai lançar nesta quinta-feira (15) seu novo livro, intitulado “Historiografia da Academia Paraibana de Letras”, às 18h30, no auditório da Academia. Quem vai fazer a apresentação é a reitora da Universidade Federal da Paraíba, Margareth Diniz. O autor é integrante da APL.

Quem assina o prefácio da obra do magistrado Cavalcanti é a presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti. E a apresentação tem o crivo do cineasta, escritor e jornalista Wills Leal.

A obra, com 620 páginas, é o resultado de uma pesquisa feita pelo autor, que fez o levantamento da história da Casa de Coriolano de Medeiros, desde 14 de setembro de 1941, data da sua fundação. Um trabalho minucioso visitando bibliotecas – da Academia, do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba. “Pesquisei também em jornais da época, A União, O Norte, o Correio da Paraíba, na Revista da APL. Fiz uma pesquisa muito profunda e cheguei a conclusão que estava na hora de colocar tudo no papel”.

O livro “Historiografia da Academia Paraibana de Letras” é divido em 51 capítulos. Do primeiro até o 11º capitulo o autor narra a história do Jardim de Academus, desde a sua fundação por Platão na Grécia e o registro da história da Academia aqui, na Paraíba, até a sua função, a sua Revista, o seu memorial Augusto dos Anjos (que é o patrono da Cadeira número 1), além dos capítulos sobre a Biblioteca Presidente Álvaro de Carvalho e os símbolos daquela casa de cultura.

“Quando chegamos ao capítulo número 12, começamos a narrar as 40 cadeiras, uma por uma, biografando desde o patrono, até o ocupante do dia de hoje. Ou seja, o livro traz a biografia de todos que passaram pela nossa Academia”, comentou o autor.

Segundo o desembargador, o nosso Estado foi o último a ter sua Academia no país. “A nossa foi fundada em 1941, é uma Academia nova. Tem cadeira que já teve seis ocupantes e tem cadeira que está no segundo ocupante”, relatou o acadêmico Marcos Cavalcanti, que ocupa a cadeira 17, que tem como patrono o filósofo do Direito e politico, Gama e Melo, e o último ocupante foi o jurista e político Joacil de Britto Pereira.

Está lá no livro de Cavalcanti que a primeira mulher a ter assento na Academia Paraibana de Letras é a escritora campinense, Elizabeth Marinheiro e, a última, é a desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti.

De acordo com o autor, seu livro deverá servir para pesquisas, para que a nova geração que não conhece a história da Academia Paraibana de Letras tenha acesso as informações históricas.

“Esse livro vai oferecer de uma forma fácil, já pesquisada toda história da nossa Academia. Está lá, por exemplo, o relato dos dez intelectuais que fundaram a Academia. Tem um capítulo que eu falo das sedes por onde ela passou. Ela foi fundada numa sala da Biblioteca Pública do Estado, na Rua General Osório. Depois os imortais começaram a se reunir na casa do Cônego Mathias Freire, também na residência do presidente Álvaro de Carvalho. E mais: outras reuniões aconteceram numa sala do Teatro Santa Roza e, por último, na gestão do presidente Oscar de Castro (que era médico), e que adquiriu com ajuda de muitos amigos da Academia e dos acadêmicos a Casa onde hoje é a nossa Academia – de estilo colonial muito bonita”, informou.

Mais obras – Já está no prelo o novo livro do desembargador Marcos Cavalcanti, a história do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, que deverá ser lançado em breve.

Por Kubitschek Pinheiro

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