Obra sobre arte sacra carmelita é lançada no Tribunal de Justiça da Paraíba
De acordo com o desembargador, o livro é didático e obedece uma ordem cronológica dos fatos, com todas as datas, desde a chegada dos carmelitas ao Estado, até a fundação do convento e das igrejas do Carmo e Santa Tereza.
Sobre a pesquisa, o desembargador revelou que serviram de base os arquivos da província carmelitana da Arquidiocese da Paraíba; os livros da Ordem terceira do Carmo, além de uma bibliografia que está disponibilizada ao final do livro. “É uma obra que traz um forte aspecto técnico, que fala em objetos como púlpitos, estalas, arcos, altares, capela mor, cornija e toda uma nomenclatura da arquitetura colonial barroca. Mas possui um glossário para esclarecer o significado destas palavras”, declarou o autor.
A apresentação foi feita pela professora e historiadora Glauce Maria Navarro Burity, que convidou todos os presentes a uma 'viagem' pelos afrescos, tetos em madeira de lei, ouro, xilopinturas barrocas, azulejos portugueses e obras artísticas diversas presentes nas igrejas, que foram objeto de estudo do desembargador Marcos.“Com muita leveza e inteligência, o livro nos traz reflexões importantes sobre a contribuição carmelita na Paraíba”, afirmou a professora, que também comentou sobre o cunho interdisciplinar da obra, que oferece contribuição a áreas diversas, como História, Literatura, Arquitetura e Turismo.
A presidente do TJPB, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, definiu a leitura do livro como um mergulho na mística carmelita. “Mais do que navegar pela história, a obra nos permite um mergulho na fé – capaz de transformar os homens”, disse a presidente, ao encerrar a solenidade.
Obra - “Complexo Arquitetônico Carmelita da Paraíba, possui 254 páginas e leva o selo da Editora Universitária (UFPB). O livro foi editado com versões em quatro línguas, como forma de possibilitar a leitura aos turistas estrangeiros que visitam o Estado.
Gecom – Gabriela Parente
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