Plano Cultural do TJ-PB lança na ESMA, nesta quinta-feira, 28 de agosto, segundo livro do Juiz-Corregedor Onaldo Queiroga
por Evandro da Nóbrega,<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /?>
coordenador de Comunicação Social do Judiciário paraibano
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, preside no início da noite desta quinta-feira, 28 de agosto, a cerimônia de lançamento do mais recente livro de autoria do juiz de Direito, cronista, escritor e juiz-corregedor Onaldo Rocha de Queiroga, sob o título de Esquinas da vida.
Com 163 páginas e publicado por A União Editora, Esquinas da vida é o segundo livro a ser lançado pelo Autor. E este lançamento ocorrerá a partir das 18h30, no Auditório “Desembargador Sebastião Sinval Fernandes” do Complexo Judiciário do Altiplano do Cabo Branco. Aí funcionam as sedes da Corregedoria-Geral de Justiça (onde presta seus serviços especializados o Autor da obra, como um dos quatro juízes-corregedores) e da ESMA (Escola Superior da Magistratura “Desembargador Almir Carneiro da Fonseca”).
PLANO CULTURAL DA PRESIDÊNCIA
O lançamento desta obra literária se inscreve no Plano Cultural da atual Presidência do TJ-PB para o Biênio 2007-2009, que já levou ao público diversos livros de interesse jurídico, histórico e cultural.
Tal lançamento conta, como se vê pelo convite, com o total apoio do desembargador-presidente do TJ-PB, Antônio de Pádua; do presidente da Academia Paraibana de Letras, Dr. Juarez Farias; e do presidente da Fundação Casa de José Américo, escritor Flávio Sátiro Fernandes Filho.
ÂNGELA BEZERRA DE CASTRO
Na orelha do livro, a acadêmica Ângela Bezerra de Castro nos lembra que o escritor Onaldo Queiroga elegeu o interior de sua Pátria, mais especificamente os Sertões paraibanos, para alçar-se em sua inspiração.
É aquele Sertão, diz a Dra. Ângela, com suas lendas, cantadores, tipos populares e costumes. O Autor do livro sugere, utilizando linguagem simples e de forma bem peculiar, como o leitor deve perceber o mundo e como este deve contribuir para a formação de uma consciência reflexiva.
— O ideal de um mundo mais humano e de um homem mais feliz é o substrato das crônicas de Onaldo — ressalta a acadêmica Ângela Bezerra de Castro, transcrevendo, ao final de seu comentário, trecho da obra do escritor, onde se lê: “O homem deve derrubar os muros e andar pelos jardins da liberdade, voar nos pensamentos da fraternidade e repousar o espírito nas plumas do amor”.
DR. MÁRCIO ROBERTO
O talento do escritor é sublinhado no Prefácio da obra, de autoria do Dr. Márcio Roberto Soares Ferreira, secretário da Presidência do Tribunal de Justiça:
— Onaldo demonstra o talento próprio dos cronistas que vêm para ficar. Esse talento já se apresentava em seu primeiro livro, intitulado Monólogo do meu tempo, lançado em 2006 — afirma o prefaciador, acrescentando que, na mais recente obra de autoria do juiz de Direito Onaldo Queiroga, o leitor é levado a parar, olhar para o infinito e refletir se ainda há tempo para desviar a caminhada que leva a Humanidade para seu fim.
Diz ainda o Dr. Márcio Roberto: “Os sonhos de humanidade de Onaldo estão prontos para ser conhecidos pelo leitor, que os sentirá página por página, degustadas como quem toma um grande vinho”.
LUIZ AUGUSTO CRISPIM
Na apresentação, o acadêmico, escritor, renomado cronista e ex-presidente da Academia Paraibana de Letras Luiz Augusto Crispim aborda a profunda sensibilidade de poeta demonstrada por Onaldo Queiroga. Para Crispim, aliás, é este o traço mais significativo de sua obra.
— O que efetivamente pervaga toda esta obra de Onaldo Queiroga é sua profunda sensibilidade de poeta em estado de pleno alumbramento diante da obra de outros poetas — escreve ainda o também poeta e crítico literário Luiz Augusto Crispim.
INTRODUÇÃO DO AUTOR
Os jornalistas Cristiane Rodrigues e Marcus Vinícius Gomes Leite, que entrevistaram o Autor para a Coordenadoria de Comunicação Social do Judiciário paraibano, citam suas palavras, na introdução da obra: “O ser humano, ao nascer, chora, abre os olhos e descortina o mundo. Na sua caminhada, o homem, no alvorecer do discernimento, direciona seu olhar para a estrada da vida. Pelo caminho, encontrará muitas esquinas. São elas, as esquinas, que permitem o encontrar de novas perspectivas no cenário de nossas vidas. Ao se deparar com elas, o homem mergulha em reflexões e decide se segue em frente ou se muda o trajeto do seu destino”.
Pois bem, foi pensando nas “esquinas da vida” que o juiz e escritor Onaldo Queiroga começou a construir este novo livro. “Sim, foi olhando as esquinas das calçadas da fome, da prostituição, dos artistas, dos miseráveis, da moradia de alguns, da sorte e do azar de outros, do cidadão trabalhador e do sonhador que, sob o mesmo espaço, pulsando muitas vezes ao ritmo do verde, amarelo e vermelho, sinais de um semáforo qualquer a impulsionar destinos diversos, conseguem ainda caminhar num mundo modernamente desumano e de frieza polar”.