Conteúdo Principal
Publicado em: 20/08/2008 - 12h00 Tags: Geral, Legado

Poder Judiciário, AEMP e Hemocentro da Paraíba fazem parceria para aumentar número de doadores de sangue na Capital

<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /?>

 


por Evandro da Nóbrega,


coordenador de Comunicação Social do Judiciário paraibano


 


 


O Poder Judiciário estadual, a AEMP (Associação das Esposas de Magistrados e das Magistradas da Paraíba) e o Hemocentro da Paraíba conjugaram seus esforços, nesta quarta-feira, 20 de agosto, para ampliar o número e o volume de doações de sangue no município de João Pessoa.


 


Desta forma, a parceria entre a Instituição e as duas entidades procuram atender às crescentes necessidades da população em termos de transfusões de sangue.


 


UNIDADE MÓVEL NO TJ-PB


Uma unidade móvel do Hemocentro ficou estacionada diante do prédio do Palácio da Justiça, sede do Poder Judiciário do Estado (Tribunal de Justiça), das 8h às 17h, a fim de receber doações dos servidores do Judiciário.


 


Tais doações foram feitas especialmente por funcionários da Assessoria Militar da Presidência da Corte, além de policiais e todas as pessoas do povo que desejassem também contribuir com suas doações.


 


PRESIDENTE DA AEMP


Outros dos principais objetivos da coleta de sangue são os de reforçar o abastecimento dos estoques mantidos pelo Hemocentro da Paraíba e de difundir entre a população a cultura da doação de sangue, como um ato de cidadania e amor à vida.


 


À tarde, compareceu ao local, a fim de acompanhar mais de perto os trabalhos de coleta de sangue e de estender sua colaboração a outros aspectos da campanha, a própria presidente da Associação das Esposas de Magistrados e das Magistradas da Paraíba (AEMP), a médica Maria do Socorro Brasileiro Lima Montenegro, que se fazia acompanhar de outras aempianas, especialmente coordenadoras da entidade.


 


É a Dra. Socorro Montenegro uma das entusiastas, na AEMP, com relação à necessidade e à eficácia das campanhas de doação de sangue.


 


NADA SUBSTITUI SANGUE


De acordo com a assistente social Consuelo Leite Araújo, do Hemocentro, “a doação de sangue é um ato ao mesmo tempo voluntário e altruísta — e que salva vidas. É segura, não vicia, não engorda, nem emagrece”.


 


A especialista também ressaltou que "a doação é simples; e, ainda assim, os doadores estarão salvando vidas".


 


— Não existe nada que substitua o sangue — lembrou ainda Consuelo, adiantando que “a quantidade retirada não afeta a saúde, porque a recuperação é imediata, dando-se logo depois de concluída a doação”.


 


SEM MITOS ANTIGOS


A assistente Consuelo Leite aproveitou para desmentir velhas crenças sobre a doação de sangue:


 


— Quem doa uma vez não é obrigado a doar sempre. No entanto, a pessoa que deseja doar sangue deve receber algumas orientações antes de se decidir pela doação. O doador tem de sentir-se bem, com saúde; ter entre 18 e 65 anos de idade; ter peso acima de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /?>50 kg e apresentar documento com foto, válido em todo o território nacional.


 


Mas não podem doar sangue quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou que estejam em período de amamentação; e pessoas expostas a doenças transmissíveis pelo sangue (Aids, hepatite, sífilis, doença de Chagas).


 


PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES


Existem também outras recomendações para o dia em que for feita a doação: nunca doar sangue em jejum; fazer repouso mínimo de seis horas, na noite anterior à data de doação; não ingerir bebidas alcoólicas; evitar fumar por pelos menos duas horas antes da doação; e evitar alimentos gordurosos nas três horas que a antecedem.


 


Antes da doação, o doador voluntário passa por uma entrevista, que tem justamente o objetivo de dar maior segurança, não apenas a ele, doador, mas também aos pacientes que receberão o sangue.


 


INFORMAÇÕES INDISPENSÁVEIS


Na entrevista, obtêm-se do candidato informações variadas, tais como os seus dados pessoais, o endereço residencial e comercial e outros itens, como altura, peso, pressão arterial, pulso e temperatura.


 


Em seguida, o voluntário submete-se a um teste de hemoglobina para averiguar se tem anemia. Só após a triagem e a avaliação clínica é que o voluntário saberá se poderá contribuir com essa coleta de sangue.


 


BEM-ESTAR DO DOADOR


Como informa ainda o jornalista Marcus Vinícius Leite Gomes, que cobriu essas atividades para a Coordenadoria de Comunicação Social do Judiciário paraibano, o voluntário, após a doação, recebe um lanche, além de instruções referentes a seu bem-estar.


 


Posteriormente, esse mesmo doador terá acesso aos resultados dos exames realizados em seu sangue, se assim o desejar.


 


DOAÇÃO AINDA PODE SER FEITA


Os testes detectam males como Aids, sífilis, doença de Chagas, HTLV I/II, hepatite B e C etc. Outro exame detecta ainda o tipo sanguíneo do doador.


 


As doações continuam e as pessoas que ainda não puderam colaborar com o seu sangue devem procurar o Hemocentro (Avenida Dom Pedro II, bairro da Torre). Podem valer-se também do fone 3218-7698.


GECOM - Gerência de Comunicação
  • Email: comunicacao@tjpb.jus.br
  • Telefone: (83) 3216-1611