O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, visitou, nessa terça-feira (14), as dependências reformadas da 8ª e da 14ª Varas Cíveis da comarca da Capital, unidades que foram escolhidas para serem as Varas modelo do Estado. O processo de remodelagem teve início no ano passado, com a orientação da Consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e faz parte do processo de modernização do Judiciário estadual. As mudanças são de ordem estrutural e administrativa.

Ramalho Júnior demonstrou satisfação com as respectivas instalações e disse que espera que o modelo seja reproduzido para outras varas do Estado. “Fico entusiasmado com toda esta estrutura e mais animado com o aspecto institucional. O mais importante disso tudo é o trabalho que será desenvolvido aqui, a partir de um novo padrão que, espero, seja copiado em outras unidades”, falou. 

De acordo com a magistrada titular da 8ª Vara, Renata da Câmara Pires Belmont, esta etapa da remodelagem buscou adaptar o espaço físico, de modo a acomodar os servidores, criar espaços diferenciados para atendimento ao público, assessoria de gabinete, apoio para funcionários e sala de audiências. “A melhor distribuição dos espaços vai gerar melhor aproveitamento, mais conforto e melhor condições de trabalho, refletindo, assim, uma prestação jurisdicional mais eficiente aos nossos usuários ”, afirmou.

No tocante às mudanças no gerenciamento, a juíza informou que desde junho do ano passado, vem desenvolvendo novas práticas, a exemplo da elaboração dos manuais, realização de reuniões mensais de equipe para análise do serviço cartorário e jurisdicional e uma reunião final e anual, em que é traçado o planejamento estratégico para o exercício seguinte. “São práticas do dia-a-dia, mas que demandam um certo tempo para que nós modifiquemos uma cultura de trabalho e obtenhamos um trabalho mais eficiente e melhor gerido”, complementou.

Por sua vez, o titular da 14ª Vara Cível e atual juiz auxiliar da Presidência do TJ, Alexandre Targino Gomes, explicou que a  modificação na estrutura física é um complemento das mudanças que foram implementadas na gestão. “O modelo de gestão é otimizado, exige uma estrutura física que seja funcional, adaptada a uma nova forma de proceder que será adotada a partir de agora”, disse.

Também a juíza titular do 4º Juizado Substituto e que se encontra à frente da unidade, Silmary Alves de Queiroga Vita, se manifestou no mesmo sentido: “Não adianta apenas julgar, despachar. É preciso adquirir a noção de que o juiz é, antes de tudo, o gestor da Vara”, enfatizou.

Por Gabriela Parente