Presidente do TJPB visita instalações da sala-cofre que será inaugurada próximo dia 20
Nesta sexta-feira (7), o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Luiz Silvio Ramalho Júnior, visitou as instalações da sala-cofre do Tribunal, local onde, agora, estão hospedados todos os sistemas e dados do TJ, que antes eram processados pela Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (Codata). A inauguração oficial ocorrerá no próximo dia 20. A sala está situada no 3º andar do Anexo Administrativo “Desembargador Archimedes Souto Maior”.
O processo de migração dos sistemas foi iniciado no ano passado e envolveu não só transferência de dados, mas uma mudança total de plataforma de processamento, com grande quantidade de informações.
Ramalho Júnior se mostrou impressionado e destacou duas grandes vantagens que a sala-cofre trará para o Tribunal: a segurança e a praticidade. “Todo o sistema de informática está protegido e os profissionais terão um melhor controle e gerenciamento desta área”, falou.
Na ocasião, o coordenador de Suporte e Redes, Henrique Porto, afirmou que os principais benefícios da sala são segurança e alta disponibilidade. “Ela é equipada com uma blindagem que vem trazer proteção contra diversos tipos de sinistros, tais como, incêndio, inundação, explosão, entre outros. Quanto à alta disponibilidade, a sala possui no-breaks e ar-condicionados redundantes (duplicados), gerador, e isso faz com que tenhamos os sistemas mais disponíveis”, explicou.Ele acrescentou que o acesso é feito por biometria, ou seja, através das digitais da pessoa que vai acessar. “Só com esta leitura a porta é destravada”. Quanto aos equipamentos duplicados, Henrique Porto falou que, caso um falhe, sempre há outro que consegue arcar com a carga total do sistema. Já o gerador é acionado em caso de falta de energia e alimenta os dois no-breaks por até 18h.
De acordo com a secretária de Tecnologia da Informação, Lourdes Maria Coutinho, a sala é um marco na história do TJ e um grande ganho para o jurisdicionado. “Os sistemas se encontram dentro do próprio do Tribunal e protegidos. Antes, a infraestrutura era muito vulnerável: um problema num poste poderia ocasionar falta de energia e os sistemas ficavam fora do ar. Hoje, nós temos esta independência e isso não ocorre mais”, ressaltou.
Por Gabriela Parente