O magistrado Fabiano Moura de Moura, titular da 1ª Vara da Infância e Juventude, concede pela segunda vez esta semana entrevista a Rádio Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF). Desta vez, para o programa “Justiça na manhã” que tem como âncoras as jornalistas Tariana Azevedo e Roniara Castilhos.

O magistrado vai falar sobre as audiências concentradas e as casas de acolhimento. A entrevista será veiculada nesta quinta-feira (02), às 8h30. O programa pode ser acessado, ao vivo, no endereço www.radiojustica.jus.br.

O projeto audiências concentradas e casas de acolhimento é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece que a justiça realize a reavaliação da medida socioeducativa de internação, uu seja, os representantes do Poder Judiciário podem ter um contato mais próximo com todas as crianças e adolescentes que estão em abrigos.

De acordo com o magistrado, o projeto das audiências concentradas desenvolvidas em João Pessoa têm crescido muito. “Temos organizado o trabalho nos moldes sugerido pelo CNJ, com as adaptações próprias de nossa realidade. Reputo como exitosa a experiência e o trabalho que estamos desenvolvendo”, afirmou.
 
Segundo o juiz Fabiano Moura de Moura as instituições  de acolhimento têm passado por grandes transformações em nosso Estado. “Há três anos começamos um GT (Grupo de Trabalho) que tem permitido a reformulação e adequação à lei de todo o Plano Político Pedagógico (PPP). Temos avançado e muito temos feito”, lembrou.
 
Para ele é grande a satisfação de saber que estão contribuindo para a promoção da felicidade para tantas pessoas. “Não há justiça sem a observação da prática do bem e sinto-me realizado enquanto profissional e pessoa. Tudo isso confirma a nossa vocação de servir”, concluiu.

Por Kubitschek Pinheiro