Projeto desenvolvido pela Universidade da Georgia é apresentado ao presidente do TJPB
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, recebeu, nesta quinta-feira (2), a visita do desembargador Fernando Cerqueira, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que veio apresentar o projeto desenvolvido pela Universidade da Georgia sobre a eficácia na administração judiciária, do qual é coordenador.
“A idéia geral que se quer dar a esse programa é da eficácia na administração, quer dizer, como nós podemos ser mais eficazes administrando a justiça. É isso que tem dado, realmente, um sucesso muito grande ao programa há 11 anos”, disse o desembargador Fernando Cerqueira, acrescentando que o programa talvez seja um dos melhores em matéria de treinamento a nível judicial do mundo, “porque nós não conhecemos outro que tenha a qualidade desse”, concluiu.
Para exemplificar, o coordenador do programa narrou algumas mudanças positivas que vêm ocorrendo na justiça pernambucana, resultado das ações inspiradas no curso, como a criação do “Centro de Justiça Terapêutica”, para tratamento de dependentes químicos encaminhados pelos Juizados Especiais e Criminais; a construção de um presídio nos moldes dos presídios americanos; e a criação do Juizado Especial da Mulher.
Participam do projeto operadores do direito de diversas áreas do mundo jurídico, dos Tribunais Estaduais, Federais, do Trabalho, Tribunais de Contas, Procuradorias, Defensorias e OAB.
O curso se inicia no final do segundo semestre deste ano, e ao Tribunal de Justiça da Paraíba estão sendo destinadas algumas vagas.
Ao final da visita, o desembargador-presidente do TJPB, Luiz Silvio Ramalho Júnior, recebeu das mãos do desembargador Fernando Cerqueira todos os documentos a respeito do programa. “Achei o projeto interessante, mas é preciso fazer um estudo aprofundado do programa”, disse o presidente, encaminhando, em seguida, a documentação para maior análise pelo juiz-auxiliar da presidência Alexandre Targino, que vai avaliar as possibilidades de participação do Tribunal no projeto.
Por Cristiane Rodrigues e Gabriella Guedes