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Publicado em: 10/04/2025 - 17h20 Atualizado em: 11/04/2025 - 09h55 Tags: Projeto ECA, juiz Adhailton Lacet

Projeto ECA realizado nas escolas da Capital deve alcançar outros municípios

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Juiz Adhailton Lacet, idealizador do Projeto

Idealizado pelo juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, Adhailton Lacet Correia Porto, o Projeto ‘ECA, Família e Escola’ está cada vez mais consolidado nas escolas públicas, privadas e nos condomínios de João Pessoa, com perspectivas de expansão para outros municípios paraibanos. Na quarta-feira (9), mais duas palestras do projeto foram realizadas na Rede de Colégios Motiva, com presença massiva dos estudantes. Segundo o magistrado, a finalidade é orientar, esclarecer e ouvir questionamentos de pais e alunos sobre vários temas que envolvem o universo infantojuvenil e seus direitos e deveres.

Projeto ECA é realizado nas escolas da Capital
Projeto ECA é realizado nas escolas da Capital

As duas últimas palestras foram sobre Bullying, focada na minissérie ‘Adolescência’ e é este ciclo, que vai até o final do ano, com o mesmo assunto. “Bullying é um tema recorrente, que não deve ser esquecido. A gente precisa combater na origem, dentro do ambiente de escola, onde ele vem se desenvolvendo, mesmo que inconscientemente naqueles que praticam esse tipo de intimidação sistemática”, comentou Adhailton Lacet. O juiz também falou sobre a participação dos alunos em suas palestras. “É gratificante perceber que alunos e alunas dos ensinos Fundamental e Médio têm interesse sobre temas que impactam nosso cotidiano, sempre com perguntas que provocam debates e esclarecimentos necessários”, disse o magistrado.

A psicóloga convidada para as palestras e que atua no Núcleo de Apoio da Equipe Multidisciplinar (Napem) da 1ª Circunscrição do Tribunal de Justiça, Miúcha Lins, abordou o aspecto psicológico dos danos causados pelo bullying. “É extremamente importante ensinarmos às crianças e adolescentes como reconhecer os sinais de quem está sofrendo Bullying, os caminhos para denunciar essa violência e, sobretudo, as consequências desses atos para aqueles que são vítimas. O trabalho preventivo é fundamental para o combate a essa violência que pode ocasionar muito sofrimento e consequências lascivas ao desenvolvimento das crianças e adolescentes”, destacou.

A primeira palestra teve início às 8h (Motiva Tambaú) e a segunda explanação às 14h (Motiva Altiplano). Todo o conteúdo foi transmitido por um telão. “Também estamos avaliando levar essa iniciativa para municípios do interior da Paraíba. Normalmente, as palestras contam com profissionais das áreas de Serviço Social, Pedagogia e Psicologia, além de conselheiros tutelares”, informou. O magistrado lembrou que o Projeto ECA, Família e Escola teve início em 2023 e que a ação também é levada aos condomínios.

Especialistas e psicanalistas defendem que pais e escola devem estar atentos ao comportamento de crianças e adolescentes e manter sempre abertos os canais de comunicação com eles. O diálogo continua a ser a melhor arma contra esse tipo de violência, que pode causar efeitos devastadores em crianças e adolescentes. A Lei nº 13.185/2016, classifica o bullying como intimidação sistemática, quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. classificação também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.

Série - Em uma cidade inglesa, a polícia invade a casa de uma família e prende Jamie Miller, um garoto de 13 anos, sob suspeita de ter assassinado sua colega de classe Katie Leonard. Jamie é levado para uma delegacia para interrogatório e posteriormente detido em um Centro de Treinamento de Segurança. Durante as investigações na escola de Jamie e as sessões com uma psicóloga forense, surgem indícios de que o garoto estava profundamente abalado por episódios de bullying.

Por Fernando Patriota


 

 

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