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Publicado em: 14/05/2015 - 11h42 Atualizado em: 18/05/2015 - 15h35 Tags: Comissão de Segurança

Reunião de Avaliação da Estratégia do TJPB analisa 21 projetos com prioridade para juízes, servidores e metas do CNJ

O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, coordenou a primeira Reunião de Avaliação da Estratégia (RAE) do TJPB, onde foram apresentados 21 projetos prioritários. Todos eles são gerenciados por magistrados e coordenados por servidores do Tribunal. O Planejamento Estratégico do TJ, segue a Resolução nº 198 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi elaborado para um período de seis anos, com definição da Missão, Visão – onde o Tribunal quer chegar em 2020 – e dos Objetivos Estratégicos. A reunião teve início na manhã desta quinta-feira (14), no Pleno do TJPB, e vai transcorrer durante todo o dia.

Marcos Cavalcanti está acompanhando de perto todos o 21 projetos. Ele adiantou que a médio e longo prazo vai executar cada uma dessas medidas, com prioridade às ações voltadas ao primeiro grau. “Não são metas fáceis, mas vamos executa-las, com prioridade as determinações do CNJ. Todas aquelas que estão estabelecidos prazos para julgamentos de processos, como improbidade administrativa, violência doméstica e infância e juventude. Temos projetos para acelerar essa ações”, revelou o presidente do TJPB

O magistrado acrescentou também que existem mecanismos para melhorar o quadro de servidores. “Sem servidores e juízes o Judiciário não funciona. Para magistratura, já vamos fazer um concurso público e em nosso planejamento existem boas ideias para melhoria do nosso quadro de pessoal”, destacou.

Já o coordenador do Comitê Gestor da Priorização do Primeiro Grau, desembargador Oswaldo Trigueiro do Vale Filho, ressaltou que o Planejamento Estratégico do TJ faz parte da política de priorização do primeiro grau. “Nossa expectativa é formar uma boa estrutura do nosso Judiciário e produzir conhecimentos. Nesse primeiro momento, nós estamos gerenciando essas mudanças. Em uma segunda etapa, vamos trabalhar com ações concretas. Até o final deste ano, dos 21 projetos, vamos ter resultados importantes”, calculou o magistrado.

O diretor da Gestão Estratégica do TJPB, Bruno Oliveira, lembrou que o Planejamento foi aprovado pelo Pleno do TJPB há 30 dias e o texto está em total harmonia com as recomendações do CNJ, como acompanha o que tem de mais prático e atualizado no campo das administrações pública e privada. “Estamos vivenciando um divisor de águas no Tribunal. A partir de agora, trabalhamos com uma visão de médio e longo prazo. Isso permite organização nas tarefas e que cada gestor possa tomar conhecimento do impacto das medidas para o futuro do Tribunal de Justiça”, comentou.

Áreas de Atuação - O Tribunal de Justiça está atuando em cinco áreas bem específicas: Orçamento; Infraestrutura e Tecnologia; Gestão de Pessoas; Eficiência Operacional; e Atuação Institucional. Todas elas são consideradas basilares para qualquer gestão do Poder Judiciário estadual. Para cumprir esses objetivos, foram traçados indicadores, metas e iniciativas. Estes últimos itens são justamente tratados pelos projetos estratégicos, previamente definidos em reuniões técnicas, onde foram estabelecidos que os projetos, obrigatoriamente, têm que ser estruturantes e com o encerramento a cada final de ano. No ano seguinte são abertas chamadas para novos projetos e, assim, consequentemente.

Confira as cinco áreas de atuação do Planejamento Estratégico do TJPB e seus projetos

1) Orçamento: Peça Orçamentária; QDD Interno; e Captação de Recursos Extraorçamentários
2) Infraestrutura e Tecnologia: Renovação do Parque Tecnológico; Plano de Obras; Acesso Seguro; e Segurança das Comarcas de Fronteira.
3) Gestão de Pessoas: Implantação do Banco de Talentos; Identificação e Formação de Gestores e Líderes; Polos de Atendimento da Qualidade de Vida; e Política de Remoção do Servidor
4) Eficiência Operacional: Reestruturação das Unidades Judiciárias; Gestão de Processos Coletivos e Demandas Repetitivas; Reestruturação de Rotinas; Equalização da Força de Trabalho; Celeridade dos Processos de Reincidência e Má Conduta Criminal; e Nova Estrutura de Controle Interno.
5) Atuação Institucional: Plano de Comunicação da Estratégia; Monitoramento da Imagem Institucional; Comitê Orçamentário Interpoderes; Economia Responsável; e Justiça Na Comunidade.

Por Fernando Patriota

 

 

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