TJ inicia comunicações oficiais por Malote Digital e aumenta a celeridade na emissão e recebimento de documentos
A troca de documentos no âmbito do Poder Judiciário paraibano começou a ser feita por meio eletrônico. Nesta quinta-feira (12), servidores e magistrados da Justiça estadual iniciaram a utilização do Sistema Hermes – Malote Digital, para envio de correspondências oficiais, como ofícios, memorandos, comunicações internas e cartas precatórias. Embora o sistema seja auto-explicativo, dentro dos próximos 15 dias, um treinamento, na modalidade a distância (EAD) será oferecido pela Gerência de Atendimento do Tribunal aos interessados.
Os primeiros usuários já elencaram algumas vantagens da nova forma de comunicação, a exemplo do juiz-corregedor da Justiça Geraldo Emílio Porto. “Um sistema prático, simples, e sobretudo, rápido, pois, nos dias de hoje, não podemos perder tempo. Oferece, ainda, a certeza de que o documento emitido foi recebido. E em caso de dúvidas, há links, com vídeos explicativos. Muito bom”, avaliou o magistrado.
O Malote Digital foi implantado pela Diretoria de Tecnologia da Informação (TI) do TJ e é utilizado através da Intranet, por meio do login e senha do usuário. De acordo com o gerente de Desenvolvimento do TJ, Ney Robson Pereira de Medeiros, o sistema é de fácil manuseio e garante a segurança das informações. “É semelhante a uma caixa de e-mails, mas com algumas particularidades, por exemplo, só envia documentos que estejam salvos no formato PDF. Uma ferramenta instituída no âmbito nacional para otimizar a comunicação entre o Poder Judiciário como um todo”, explicou.
Ney Robson disse que são muitas as vantagens da ferramenta, como eficiência, agilidade, redução de custos e segurança. “De forma simples, o sistema acusa o recebimento do documento enviado, que chega ao destinatário com data, hora de envio, numeração única, remetente e assunto. Também gera um recibo de envio e informa se a correspondência foi lida”, afirmou.
Num primeiro momento, todos os magistrados foram previamente cadastrados ao software, assim como os diretores e gerentes das respectivas unidades judiciárias. Ainda estão em fase de cadastramento os servidores que também terão acesso ao malote digital, através da designação dos gerentes.
O Malote Digital atende à Resolução nº 100 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que recomenda a sua utilização por todos os tribunais do país, e faz parte da política da atual gestão do Tribunal de Justiça da Paraíba, que é voltada para informatização e virtualização processual. Atende, também, à Resolução nº 9/2011, aprovada pelo Pleno do TJPB e publicada no Diário da Justiça de 12 de março de 2011.
Gabriela Parente