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Publicado em: 30/08/2024 - 09h00 Atualizado em: 30/08/2024 - 12h40 Tags: Tribunais de Júri, julgamentos, Setembro

Tribunais do Júri de João Pessoa têm 33 julgamentos em pauta para setembro

Prédio do Fórum Criminal de João Pessoa
Fórum Criminal de João Pessoa

A celeridade nas varas dos Tribunais de Júri é crucial para assegurar à Justiça a efetividade do sistema jurídico. Quando os processos criminais são conduzidos com agilidade, minimiza-se o impacto emocional e psicológico sobre as partes envolvidas, principalmente as vítimas e seus familiares. Para assegurar um trâmite mais rápido e eficaz das ações, os dois Tribunais do Júri da Comarca de João Pessoa estão na modalidade de mutirão há um ano e quatro meses, e em setembro vão julgar 33 processos, sendo 18 júris do 1º Tribunal e mais 15 júris do 2º Tribunal.

Para o presidente do Acervo A do 1º Tribunal do Júri, juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior, o foco não é apenas o cumprimento das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas mostrar à sociedade que o Poder Judiciário estadual está vigilante e proativo no enfrentamento dos processos que tratam dos crimes dolosos contra a vida, seja eles tentados ou consumados, a exemplo dos homicídios e feminicídios.

Imagem do juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior
Juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior

“Com isso, a gente busca uma melhor prestação de serviço jurisdicional à sociedade, comprovando que o combate a essa violência está sempre em permanente vigilância por parte do Poder Judiciário, Ministério Público e as instituições que fazem a segurança pública, além da Defensoria e advogados”, disse o magistrado.

Já para presidente do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa (Acervo A), juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota Brandão, a realização de mutirões é extremamente importante, “uma vez que concretiza a entrega da prestação jurisdicional à sociedade, realizando julgamentos de forma célere e demonstrando a preocupação do Poder Judiciário da Paraíba com o combate à criminalidade, extirpando a sensação de impunidade pela demora nos processamentos dos feitos, sem deixar de observar os direitos das pessoas que se encontram custodiadas cautelarmente”, avaliou.

Imagem da juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota
Juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota

A magistrada também destacou o fundamental trabalho da equipe de servidores e servidoras do Cartório Unificado das Varas dos Tribunais do Júri, que tem como chefe a técnica judiciária Edilva Gomes.

A presidente do Acervo B do 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino, revela que, desde o término da pandemia, os Tribunais do Júri estão, cotidianamente, empreendendo esforços para sanar e dar celeridade aos julgamentos perante o Conselho de Sentença. “Estamos estabelecendo pautas extraordinárias de julgamentos, no intuito de atender às metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas, sobretudo, entregar uma prestação jurisdicional mais célere e eficaz, que tanto almeja a sociedade”, destacou.

Conforme a presidente do Acervo B do 2º Tribunal do Júri, juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho as Varas dos Tribunais do Júri da Capital, com o apoio do Tribunal de Justiça da Paraíba, estão em mutirão há um ano e quatro meses. “Esse regime é de grande valia para sociedade, pois, ao tempo que tem sido um enorme desafio a todos os atores desse Sistema de Justiça, tem impresso uma maior celeridade processual, o que acarreta em um maior sentimento de Justiça, trazendo segurança e paz social”, ressaltou.

Por Fernando Patriota

 

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