Tribunal Pleno aprova voto de pesar pelo falecimento do escritor Ariano Suassuna
“Era um talento como escritor, romancista, dramaturgo, teatrólogo, professor, advogado e poeta. Sua modéstia encantava a todos, sobremodo a juventude brasileira”, ressaltou o desembargador Marcos Cavalcanti, autor da propositura, ao fazer um circunstanciado pronunciamento sobre a vida e obra do escritor, onde veio a falecer no último dia 23, no Hospital Português, na capital pernambucana.
Ainda segundo o presidente em exercício, Ariano Suassuna notabilizou-se por suas aulas-espetáculo em todo o país, contagiando e sendo aplaudido de pé por todos o que assistiam. “Ariano você não morreu, virou um astro, está no firmamento a nos iluminar sempre. Não o veremos mais, você ficou encantado!”.
Ariano Suassuna morreu, aos 87 anos, vítima de uma parada cardíaca provocada pela hipertensão intracraniana. Depois de sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico, o escritor passou por uma cirurgia de emergência, entrou em coma e não resistiu. Integrante da Academia Brasileira de Letras, Suassuna teve seis filhos e 15 netos. Foi defensor da cultura popular brasileira, bem como um dos maiores dramaturgos do país, além de autor de romances e poemas.
Por Marcus Vinícius




