TRIBUNAL PLENO RECEBE DENÚNCIAS CONTRA PREFEITOS DE CONCEIÇÃO, CURRAL DE CIMA E CACIMBA DE AREIA
TRIBUNAL PLENO RECEBE DENÚNCIAS
CONTRA PREFEITOS DE CONCEIÇÃO,
CURRAL DE CIMA E CACIMBA DE AREIA
O Tribunal Pleno do TJ-PB decidiu, na sessão desta quarta-feira, 13 de fevereiro, receber por unanimidade os processos contra os prefeitos Alexandre Braga Pegado, de Conceição; Manoel Ferreira do Nascimento, de Curral de Cima; e Inácio Roberto de Lira Campos, de Cacimba de Areia.
Na mesma sessão foram adiados os julgamentos dos processos contra os prefeitos Carlos Antônio, de Cajazeiras; Juraci Pedro Gomes, de Sossego; e José Vivaldo Diniz, de Lastro.
CASO DE CONCEIÇÃONa denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, o prefeito de Conceição, Alexandre Pegado, é acusado de, no exercício de 2003, ter realizado gastos com pessoal acima do que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ele também é acusado de pagamento indevido de gratificações a funcionários e da admissão de servidores sem concurso público.
O processo tem como relator o desembargador José Martinho Lisboa, Decano da mais alta Corte de Justiça do Estado.
EM CACIMBA DE AREIAPor sua vez, o prefeito de Cacimba de Areia, Inácio Roberto de Lira, é acusado de descumprir decisão judicial.
O processo tem como relatora a juíza convocada Renata da Câmara Pires Belmont.
Na sua defesa, o prefeito alega que não houve nenhuma desobediência, garantindo que o ato judicial teria sido devidamente cumprido. O ato em questão determinou que duas servidores fossem reintegradas aos quadros do município.
Mas segundo a relatora essa prova em favor do prefeito não foi anexada ao processo. "Não consta dos autos notícia de que essas servidoras tenham sido reintegradas", afirmou a magistrada.
PROCESSO DE CURRAL DE CIMASob a relatoria do desembargador Joás de Brito Pereira Filho, presidente da Câmara Criminal, foi recebida a denúncia contra o prefeito Manoel Ferreira do Nascimento, de Curral de Cima.
Consta da acusação que ele determinou a abertura de créditos adicionais, sem autorização legislativa e sem a correspondente fonte de recursos orçamentários.
É também acusado de desviar recursos do Fundef em proveito próprio, assim como do desvio, desta vez em proveito de terceiros, de recursos públicos destinados ao transporte escolar e para o pagamento de gastos com combustíveis de veículos do município.
Além disso, conforme a denúncia, o prefeito deixou de realizar certames licitatórios exigidos pela legislação e de aplicar o mínimo exigido na Educação.