O dia Internacional da Mulher marcou o reinício dos eventos relacionados à memória histórica do Judiciário paraibano, com o lançamento do livro biografia da juíza, falecida em 2008, Rita Gadelha. “A Escolha de Rita Gadelha” é de autoria da historiadora Maria José Teixeira Lopes Gomes e traça trajetória de vida da magistrada e sua capacidade intelectual e humana de articulação política e social. Durante a primeira solenidade elaborada pela Comissão de Cultura e Memória do Tribunal de Justiça, houve, ainda, apresentação do Quarteto de Corda Quarta Justa, e uma homenagem em áudio do grupo “Toque de Esperança”, com a participação de crianças do PETI.

Ao apresentar a obra, a psicóloga Maria do Socorro Ferreira de Figueiredo destacou o trabalho humanitário que a magistrada exercia, além da atividade judicante. Já a autora da obra, Maria José, observou como a atitude da magistrada era pioneira,  numa época que não se falava em políticas governamentais de amparo social e muito menos se praticava ações de justiça social. O filho da juíza Rita Gadelha, Ermano Gadelha de Sá, foi escolhido para agradecer, em nome da família, às homenagens prestadas. O desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura e Memória do TJ, representou o presidente da Corte, des. Abraham Lincoln da Cunha Ramos e falou sobre a importância de se preservar a cultura e a memória do nosso Judiciário.