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Publicado em: 22/04/2022 - 09h08 Tags: Infância e Juventude

Audiências concentradas da 1ª Vara da Infância e Juventude de JP têm início pela Morada do Betinho

Audiência concentrada
Realização da audiência concentrada

As audiências concentradas presenciais promovidas pelo Núcleo de Apoio da Equipe Multidisciplinar (Napem) da 1ª Circunscrição do Tribunal de Justiça da Paraíba tiveram início na quarta-feira (20). A primeira instituição atendida foi a Morada do Betinho, onde foram realizadas 11 audiências de casos envolvendo crianças e adolescentes acolhidos naquela unidade de acolhimento, localizada no Bairro dos Bancários, na Capital. Os trabalhos foram conduzidos pelo juiz titular da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de João Pessoa, Adhailton Lacet Correia Porto.

A Unidade Infanto Juvenil Morada do Betinho é destinada às crianças e aos adolescentes, entre 10 e 18 anos incompletos, de ambos os sexos. Ainda neste mês de abril e em maio, serão promovidas sete audiências na Casa Lar Manaíra; 15 no Serviço de Família Acolhedora; 11 na Casa Shalon; 16 no Lar da Criança Jesus de Nazaré; e mais 16 audiências na Fundação São Padre Pio Pietrelcina. Ainda dentro do cronograma, podem ser agendadas audiências na Casa Diagnóstica. Ao todo, serão 76 audiências, em João Pessoa.

O juiz Adhailton Lacet informou que as audiências foram realizadas na própria unidade de acolhimento, ao lado de representantes de todo o sistema de garantia e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Participaram profissionais do Ministério Público, Conselho Tutelar, Defensoria Pública, Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), as secretarias de Habitação, Saúde e Assistência Social e a equipe técnica da Vara da Infância e Juventude da Capital e do MP.

“O objetivo desses atos judiciais é a reintegração da criança e/ou adolescente encaminhando a uma família substituta, além de auxílios e benefícios para sua família, quando for necessário”, comentou o magistrado. Ele disse, também, que as audiências avaliam, trimestralmente, todos os planos individuais de atendimento de cada acolhido. “Quando possível, também ouvimos seus parentes, pais ou responsáveis, bem como equipes técnicas e outros integrantes do sistema de garantia de direitos”, comentou Lacet.

Por Fernando Patriota

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