Esforço concentrado foi realizado de 18 a 21 de junho e obteve um total de 146 processos sentenciados

A juíza Elza Bezerra da Silva Pedrosa, titular da 3ª Vara Mista de Mamanguape, coordena, pela segunda vez, um esforço concentrado na unidade com o objetivo de dar celeridade em feitos de família. No período de 18 a 21 de junho, oito bancas de conciliadores foram organizadas no Fórum Desembargador Miguel Levino Oliveira Ramos, para atender as partes em ações de Alimentos, Divórcio, União Estável e Investigação de Paternidade, totalizando 290 audiências realizadas e 146 processos sentenciados.

De acordo com o assessor de gabinete Eduardo de Carvalho Pinheiro, nos feitos em que não foi possível a realização de acordo e/ou prolação de sentença, foi dado o impulso necessário para a instrução do processo. “Em 11 casos de investigação de paternidade, as partes já saíram intimadas do agendamento do exame de DNA a ser realizado no Hemocentro de João Pessoa”, afirmou.

“Foi um evento proveitoso, que atendeu nossas expectativas. Conseguimos desafogar a unidade, resolvendo as situações de mais urgência, como alimentos”, comemorou a magistrada Elza Bezerra.

A juíza explicou que o esforço aconteceu em parceria com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania II (Família), do Fórum Regional de Mangabeira, coordenado pela magistrada Ana Amélia Andrade Alecrim Câmara. “Foi um auxílio indispensável de 10 alunos em estágio prático no curso de formação de conciliadores/mediadores, credenciado pelo Nupemec”, afirmou Elza Bezerra.

Os estudantes que participam da capacitação credenciada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) foram indicados pelo instrutor Jesiel Rodrigues da Rocha. Os conciliadores em formação mantinham o diálogo com as partes na tentativa de realização do acordo e redigiam os termos das audiências, que eram supervisionados pela juíza Elza Bezerra.

A primeira versão do esforço concentrado na 3ª Vara de Mamanguape foi realizada em 2017 e a magistrada pretende promover outros mutirões ainda este ano. “Vamos fazer mais edições, com outros assuntos, inclusive, para facilitar a instrução dos processos, nos casos que requer perícias, por exemplo, e o acesso à Justiça pelas partes que residem mais distante do Fórum”, pontuou.

O evento também contou com a presença de membro do Ministério Público, que atuou nos processos em que figurava pessoa incapaz, e de dois defensores públicos para assistir as partes desacompanhadas de advogado.

Por Gabriella Guedes