8ª Vara Cível, escolhida para modelo de gestão, já implementa projeto proposto pela FGV
Consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) se reuniram, nessa segunda-feira (24), com a juíza Renata da Câmara Pires Belmont e servidores da 8ª Vara Cível da comarca da Capital. O objetivo foi discutir a implementação do projeto da FGV, que trata da criação do modelo de gestão de Vara Cível. Durante o encontro, também foi analisada a rotina de trabalho e definidos planos de ação para resolução dos possíveis problemas.
Assim como a 14ª Vara Cível, a 8ª Cível também foi escolhida para fazer parte do modelo de gestão proposto pela FGV, desde o ano passado. A fase de coleta de informação e levantamento de dados sobre as atividades na unidade durou cerca de seis meses e, agora, o modelo está formatado e começa a ser aplicado.
Para a realização da reunião, houve um treinamento prévio oferecido pela consultora Beatriz Gastaldoni, da FGV. Na ocasião, ela capacitou os servidores para trabalharem com o mapa de indicadores, planejamento, objetivos estratégicos e conceitos de gestão em geral.
Fizeram parte da pauta os seguintes assuntos: apresentação de resultados para definição de ações gerenciais pertinentes; apresentação dos objetivos estratégicos e dos planos de ação; determinação de medidas para a melhoria dos processos de trabalho; aspectos que podem afetar a prestação jurisdicional e assuntos gerais.
De acordo com a magistrada titular, Renata da Câmara, já houve uma mudança de cultura quanto à rotina de trabalho na Vara. “Podemos perceber o engajamento dos servidores com o novo modelo de gestão. Eles não só observam, mas participam, sugerindo ações, analisando as estatísticas e traçando objetivos estratégicos para cumprimento das demandas”, disse.
A juíza assegurou, também, que, com o novo modelo, é possível analisar o número de processos despachados, paralisados ou sentenciados, avaliar outros indicadores e traçar planos direcionados ao cumprimento das metas. Ela acrescentou que o Manual de Gestão de Varas Cíveis, disponível no site do Tribunal (www.tjpb.jus.br), prevê a realização destas reuniões mensais como prática comum das gestões cartorárias.
Segundo o analista judiciário Fábio José Lucena Bezerra, a nova forma de gerenciar já diminuiu o excesso de trabalho entre os servidores. “Com estas padronizações propostas, a tramitação de um processo diminuirá significativamente”, comenta.
Por Gabriela Parente





